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DIREITOS HUMANOS

Empoderamento feminino no Brasil é classificado como médio-baixo pela ONU

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e da Organização das Nações Unidas Mulheres (ONU Mulheres) mostra que a liberdade das mulheres para fazer escolhas e conquistar oportunidades continua amplamente restrita no mundo. O estudo, divulgado na sexta-feira, 21, é baseado nos índices de Empoderamento das Mulheres (WEI, na sigla em inglês) e do Global de Paridade de Gênero (GGPI), medidos em 114 países no ano passado. Os dois índices variam de zero a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o empoderamento de mulheres, no caso do WEI; e a paridade de gênero, no caso do GPPI.

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O índice de empoderamento do Brasil está em 0,637, o que o situa entre as nações de médio-baixo empoderamento. Para se chegar ao resultado, são avaliados oito critérios, entre eles acesso a métodos de planejamento familiar e gravidez na adolescência; participação no mercado de trabalho e violência doméstica. A pontuação média mundial encontra-se em 0,607, e a da América Latina e Caribe, em 0,633.

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Já o índice Global de Paridade de Gênero do Brasil está em 0,680, o que o coloca também entre as nações de média-baixa paridade de gênero. Esse índice é composto por notas comparativas da situação de mulheres versus homens em quatro dimensões do desenvolvimento humano: vida e boa saúde; educação, capacitação e conhecimento; inclusão trabalhista e financeira; e participação na tomada de decisões. O GGPI global encontra-se em 0,721 e o da América Latina e Caribe está em 0,751.

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Para o aumento da igualdade de gêneros, o relatório da ONU propõe maior foco nas lacunas da educação, especialmente em áreas como ciências, tecnologia, engenharias e matemática, para capacitar mulheres e meninas na era digital; e mais investimentos em políticas e serviços que abordem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, incluindo serviços de cuidados infantis, licença parental e arranjos de trabalho flexíveis.

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