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CADEIA PRODUTIVA

“Encontro muito promissor”, diz Airton Artus após reunião com embaixador em Genebra

Foto: Romar Beling

Com informações de Romar Beling/enviado especial

A comitiva ligada à cadeia produtiva do tabaco, formada por lideranças de entidades e políticos, que viajou a Genebra, na Suíça, para acompanhar a 11ª Conferência das Partes (COP-11), teve um alento nesta terça-feira, 18. Os representantes participaram de uma reunião com o embaixador do Brasil em Genebra, Tovar Nunes, para apresentar sua insatisfação com os posicionamentos do governo federal no evento e a falta de acesso do grupo às discussões na plenária.

Para o deputado estadual Airton Artus (PDT), que integra a comitiva na ida à Suíça, o encontro foi “muito promissor”. “Como aconteceu nas outras COP’s, quando nós procuramos a diplomacia e o Ministério de Relações Exteriores, nós conseguimos abrir um caminho em que as nossas posições confrontaram com as posições oficiais do Brasil e da Conicq [Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro sobre Controle do Uso do Tabaco], mostrando um outro lado: a importância da cadeia produtiva e o seu impacto social e econômico”, avaliou.

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Embaixador Tovar Nunes recebeu os representantes da cadeia produtiva | Foto: Romar Beling

LEIA MAIS: Após ter acesso negado à COP-11, comitiva do setor do tabaco terá reunião com embaixador brasileiro

Além disso, Artus relata que o embaixador se sentiu impressionado pelo tamanho da comitiva que representa a cadeia produtiva, complementando que isso mostra a importância da presença do grupo mesmo sem acesso aos debates oficiais. “Eu sei que, às vezes, a opinião pública questiona a viagens de deputados, representantes dos fumicultores, da própria imprensa. Mas eu não tenho dúvida nenhuma: se a gente não tivesse ido nas outras COP’s ou se não estivéssemos agora aqui na Suíça, o resultado seria diferente e muito ruim para o setor”, pondera o parlamentar.

Durante a agenda com Tovar Nunes, os representantes da cadeia produtiva demonstraram sua desaprovação à possibilidade de proibição de filtros nos cigarros, que estaria sendo avaliada pelo governo federal como uma medida para reduzir o impacto ambiental. Conforme a delegação, caso concretizada, essa restrição fomentaria o mercado ilegal. “Focar apenas no tabaco é uma coisa tendenciosa e eu não canse de dizer que é um ranço ideológico”, comenta Artus sobre as possíveis limitações à atividade do setor.

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Confira no vídeo a entrevista com Airton Artus na íntegra

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