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Entrevista exclusiva: “Estamos prontíssimas e animadas para esse encontro”

Foto: Divulgação

A 38ª Oktoberfest não poderia fechar em maior estilo as suas atrações nacionais: em dose dupla! E que dupla! Nada menos do que as irmãs gêmeas Maiara & Maraísa, um dos maiores fenômenos da cena pop apoiada no sertanejo. A vinda delas (na verdade, um retorno a esse evento, que já abrilhantaram em outras ocasiões) neste sábado à noite, a partir das 20h30, deve abalar todas as estruturas do parque e arrastar uma multidão sem precedentes até a Arena de Shows.

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A carreira da dupla, nascida em São José dos Quatro Marcos, cidade de 18,7 mil habitantes a 310 quilômetros de Cuiabá, capital mato-grossense, chega a quase duas décadas desde a gravação, em 2004, do primeiro álbum solo, Totalmente Livre. Outros oito discos se seguiram a esse, até Identidade, neste ano, com o qual parecem definir de vez seu estilo.

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Aos 35 anos (fazem 36 em 31 de dezembro), Maiara Carla Henrique Pereira e Carla Maraísa Henrique Pereira (ou, para o mundo artístico, Maiara & Maraísa) vão motivar os fãs a cantar, a uma só voz, hits como 10% e Medo Bobo. Na véspera da vinda a Santa Cruz, elas concederam entrevista exclusiva
à Gazeta do Sul, por WhatsApp.

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Entrevista

Gazeta do Sul – Em 2018 vocês estiveram na Oktoberfest de Santa Cruz do Sul pela primeira vez. De lá para cá muita coisa mudou. O que o público pode esperar desta apresentação? Como é estar de volta?

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Maraísa – Finalmente vamos nos reencontrar, heim, galera? Estamos ansiosas para subir ao palco de Santa Cruz do Sul novamente, desta vez com a nossa turnê Identidade. Tem muito sucesso novo para apresentarmos e também os recentes lançamentos do projeto gravado em Portugal. Vai ser tudo diferente. São momentos diferentes na verdade, né?

Voltar a um grande evento como a Oktoberfest é um desafio para o artista?

Maraísa – É muito bacana ver como esse evento tradicional da Alemanha cresceu aqui e abriu oportunidade para todos os gêneros musicais. Sempre entregamos o nosso melhor em todos os shows. Esperamos suprir as expectativas do público aí do Sul.

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O show que vem à Oktoberfest, como referido, é o tour Identidade. Em que medida ele se diferencia de turnês anteriores de vocês pelo País? Ele expressa, como o título já sinaliza, a “identidade” de vocês, certo?

Maraísa – O Identidade surgiu após momentos de muitas mudanças. Veio para representar tudo que somos; entendemos que podemos ser nós mesmas, pensar na nossa felicidade e no que acreditamos. O Identidade se diferencia nisso, em mostrar o nosso verdadeiro eu.

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Em nossas emissoras de rádio, “Narcisista” está sempre no top entre as mais pedidas. O que, na interpretação de vocês, ela revela ou transmite sobre as relações afetivas nos dias atuais?

Maiara – Acredito que Narcisista é uma música extremamente necessária nos dias atuais. Nós somos grandes mulheres e temos a responsabilidade de trazer algumas discussões e reflexões através da nossa música. Queremos representar todas as mulheres do Brasil; essa música é necessária tanto para pontuar a postura de alguns homens como para também nos analisarmos e fazermos uma autocrítica.

Aliás, nesse sentido, o que vocês têm buscado transmitir ou ressaltar no que tange ao papel da mulher, ao empoderamento feminino na realidade atual no Brasil? Vocês têm a preocupação de deixar o seu alerta quanto a essas questões?

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Maiara – Com certeza! Sentimos que temos a necessidade de representar todas as mulheres. Não dá mais para não abordar determinadas realidades em nossa arte; gostamos muito de trazer reais preocupações e reflexões para o nosso público, ou para quem quer que esteja nos ouvindo.

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É inevitável não citar a parceria com a Marília Mendonça, principalmente pelos sucessos que ainda tocam muito nas rádios. Como vocês veem a condução dessa parceria que, infelizmente, em vida, não será mais possível?

Maiara – Tudo o que vivemos hoje devemos à nossa irmã Marília. Ver que a nossa música ainda roda o Brasil e em todas as rádios é uma grande honra. Sempre que pudermos, vamos lembrar dela; fazemos questão de deixar claro o quão importante a Marília foi não só para nós, mas para todas as mulheres do sertanejo. Ela representa muita coisa.

Irmãs, gêmeas, parceiras na vida e na música. Como se constrói a relação entre vocês no dia a dia e como é essa convivência tão intensa, nos palcos e na vida?

Maiara – Minha irmã é minha vida, assim como acho que sou a dela. Não existiria sem a Maraísa. Parece mentira, mas gostamos de estar juntas 24 horas por dia. Tudo que fazemos é em dupla, não tomamos nenhuma decisão sem apoio uma à outra, seja no profissional ou na vida pessoal. Ter nascido gêmeas foi um presente de Deus!

Como é o ritmo e o processo de composição de vocês? Quem se encarrega de que etapa? Quem vai melhor com as letras, por exemplo?

Maraísa – A inspiração muitas vezes vem em momentos inesperados. Sempre gostamos muito de explorar as nossas experiências vividas. Hoje em dia não temos mais tanto tempo para sentar, compor, escrever, a correria na estrada, graças a Deus, está muito grande. Então, acabamos sempre recorrendo aos amigos compositores, mas eu ainda gosto de carregar um caderninho para onde for e dormir com ele do lado da cama. Sempre dá para salvar algo.

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Algum plano ou aspiração de uma parceria internacional? Já cogitaram isso ou alguma aproximação nesse sentido? Se sim, com quem gostariam de firmar uma parceria?

Maraísa – A gente tinha medo quando pensávamos no internacional. O frio na barriga de gravar um DVD em Portugal foi inexplicável, até hoje parece surreal tudo o que vivemos. Mas acho que também foi uma quebra de barreira muito grande; sentimos que aflorou ainda mais a nossa inquietude. Estamos buscando aprender novos idiomas… Quem sabe no futuro próximo.

Por fim, algum recado da dupla já para os leitores da Gazeta do Sul, os fãs e o público que as verá na Oktoberfest?

Maraísa – Um grande beijo para nosso público querido! Nos vemos na Oktoberfest! Estamos prontíssimas e animadas para esse encontro. Bora lá!

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