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Escola Santa Cruz traz trabalho análogo à escravidão como tema de exposição

Foto: Rodrigo Assmann

Escola Santa Cruz será a pioneira no município e na região no oferecimento do curso por meio da Ejatec 

Uma exposição feita por cem alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz evidencia a persistência do trabalho análogo à escravidão. Intitulada O peso das correntes modernas: o passado ainda assombra o presente, ela mobilizou toda a comunidade escolar. Nesta quarta-feira, 30, último dia da exibição iniciada na segunda-feira, a mostra pode ser conferida das 7h30 às 21 horas, no saguão da instituição. 

Segundo a coordenadora, a professora Simone Neu, a exposição foi elaborada para que os visitantes se colocassem no lugar das pessoas submetidas a condições de trabalho degradantes. Durante a realização, os alunos puderam aprender mais a respeito da violação de direitos humanos que continua a afetar milhares de trabalhadores brasileiros.

Durante o processo, segundo Simone, ficaram chocados por saber que havia casos em cidades próximas, como Candelária, por exemplo. “A proposta teve como finalidade despertar o senso crítico, promover o respeito à dignidade humana e formar jovens mais atentos, empáticos e preparados para combater injustiças no mundo do trabalho”, diz a docente, que atua nas disciplinas de Sociologia e Filosofia.

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A exposição conta com cartazes, vídeos e releituras de fotografias marcantes. Há ainda uma caixa de tato sensorial, com o intuito de promover uma experiência física e emocional. Também foi elaborado um site interativo, que pode ser acessado neste link.

Os trabalhos detalham, por exemplo, que o trabalho análogo à escravidão é um crime previsto no Código Penal Brasileiro. Caracteriza-se por condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva, trabalho forçado, cerceamento da liberdade e restrição de locomoção.

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Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho em janeiro expõem a gravidade do problema no País. Somente em 2024, 2.004 trabalhadores foram resgatados em 1.035 ações fiscais para combater o trabalho análogo à escravidão. Em 30 anos, de acordo com o governo federal, 65,6 mil pessoas foram retiradas de condições degradantes.

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