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Santa Cruz

Esperança e emoção para quem recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19

Foto: Rafaelly Machado

Além do drive- thru no Pavilhão 2, um ponto para pedestres foi instalado dentro do Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest

A movimentação no entorno do Parque da Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul, começou cedo no último sábado, 5, por conta da vacinação contra a Covid-19. Alguns veículos chegaram ainda durante a madrugada. Uma força tarefa composta por 20 profissionais da área da Saúde atuou em dois pontos: um drive-thru no Pavilhão 2 e um atendimento a pedestres no interior do Pavilhão Central. Militares do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB) auxiliariam na organização das filas e nos atendimentos.

A aplicação, que teve início às 9 horas e se estendeu até as 17 horas, sem interrupção ao meio-dia, foi destinada a homens e mulheres com 59 e 58 anos, sem comorbidades. Durante a tarde, a partir das 16 horas, a aplicação foi ampliada a pessoas com 57 anos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação para pessoas nestas faixas etárias segue nesta segunda-feira, 7. Nesse sábado, foram vacinadas 1.555 pessoas. O número eleva para 44.910 santa-cruzenses já imunizados com a primeira dose.

O produtor rural Validio Itamar Carvalho, de 59 anos, morador de Rio Pardinho, teve que aguardar duas horas para receber a primeira dose do imunizante. Por volta das 7h30, ele e o vizinho, Adão Amaral, de 76 anos, chegaram ao local. “A gente se imuniza e se cuida um pouco, para tentar proteger também o nosso pessoal que está em casa. Por enquanto, nem todos podem fazer a vacina e, como chegou a minha vez, eu vim. Estava ansioso, pois tenho pressão alta e tomo medicação de uso contínuo”, disse Validio. Já Amaral não teve a mesma sorte. Ele pretendia fazer a segunda dose da Coronavac, que está em atraso há quase dois meses, mas terá que aguardar por uma nova remessa do governo do Estado para completar seu esquema vacinal.

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Validio Carvalho: ansiedade pela vacina

A técnica de enfermagem Samanta Franco explica que no caso de Adão Amaral e de tantas outras pessoas que aguardam para fazer a segunda dose da Coronavac, a orientação é a mesma. “Apesar da demora no tempo de espera entre uma dose e outra, está tudo dentro da normalidade. Ela não perde a eficácia. O importante é não deixar de fazer a imunização completa e acompanhar a divulgação de distribuição de doses feitas pelo governo para evitar idas desnecessárias até as unidades de saúde”, esclarece. No caso da Coronavac, o intervalo deve ser de 28 dias, mas para vacinas da AstraZeneca e da Pfizer, o período se estende para 12 semanas.

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A felicidade de poder se imunizar estava estampada no rosto da maioria. Algumas pessoas saíram do local comemorando. O representante comercial da indústria farmacêutica Alexandre Cuozzo, de 58 anos, que reside no Bairro Country, foi acompanhado da filha Sofia, de 11. “Estou muito feliz, esperava chegar a minha vez. Lá em casa, apenas a sogra está vacinada, e é aquela história: vacina boa é aquela no braço. Então, tem que se imunizar sempre e quanto mais gente fizer isso, haverá menos transmissão do vírus”, diz. O momento também foi de emoção para a filha dele, Giovana Cuozzo, de 26 anos, que reside em Porto Alegre. Após o pai enviar a foto da aplicação da vacina, a jovem mandou uma mensagem de áudio ao telefone dele. Emocionada, ela comentou o quanto estava feliz e realizada com a notícia.

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Fim da espera: acompanhado da filha de 11 anos, Alexandre Cuozzo compareceu para receber a 1ª dose

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A satisfação também estava presente na face da aposentada Jussara Correa, de 59 anos, moradora do Bairro Arroio Grande. Ao lado do marido Joldemiro Correa, de 61 – que já recebeu a primeira dose do imunizante e aguarda para fazer a segunda em julho –, ela disse estar feliz com a possibilidade de todos acima de 18 anos serem vacinados até 30 de setembro.

“A sensação de fazer a vacina é de alívio, todos devem estar imunes a esse vírus. Estou ainda mais feliz e tranquila de saber que logo ali na frente meu filho, que tem 31 anos, também será imunizado. Acho que essa é uma preocupação de todas as mães, que seus filhos estejam vacinados e protegidos contra a doença.

Jussara: alívio de estar imunizada e na expectativa para quando o filho de 31 anos também for vacinado

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