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RIO PARDO

Espetáculo Paixão e Morte de Cristo emociona o público

Foto: Rafaelly Machado

Apresentação encantou o público

Mesmo com mais de três décadas de exibição, o espetáculo Paixão e Morte de Cristo continua encantando e emocionando a comunidade de Rio Pardo e região. Depois do temporal que caiu sobre a Cidade Histórica na noite da Sexta-feira Santa e danificou o cenário que já estava pronto, a organização teve tempo de recuperar tudo e realizar a encenação na noite de sábado, no antigo Forno de Cal, próximo à Praia dos Ingazeiros. A direção é de Dmitri Rodrigues, com roteiro da dramaturga Letícia Mendes. O ator Eduardo Ezequiel interpretou Jesus Cristo.

Cerca de 60 atores locais participaram da peça, cujos ensaios aconteceram ao longo das últimas semanas. Com mais de 20 anos de envolvimento, Dmitri Rodrigues é o responsável pela coordenação dos trabalhos desde 2014 e diz que não pretendia mais atuar, mas não consegue ficar de fora. Neste ano, interpretou Pôncio Pilatos. “Eu comecei em 1999, fazendo o papel de Jesus Cristo. Depois fui morar fora e me afastei. Então voltei a morar em Rio Pardo em 2014, me convidaram para dirigir e estou aqui até hoje.”

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Ele diz que mesmo depois de todo esse tempo, o espetáculo continua emocionante. “É uma história muito poderosa, com assuntos fortes e ainda muito presentes na sociedade de hoje”, afirma. Observa que o mundo está passando por duas guerras e outros conflitos motivados pela intolerância, e que a história retratada na peça é justamente de não aceitar o outro e tentar impor a própria opinião. “Por ter atuado como Jesus Cristo por muitos anos, eu vi no rosto das pessoas o quanto isso mexe com elas.”

Com 16 anos de atuação, o ator Eduardo Ezequiel, de 30 anos, interpretou Jesus pela terceira vez. Ele participava de um grupo de teatro na escola em que estudava e conheceu a peça por intermédio de amigos. Nos primeiros anos, interpretou personagens secundários e se destacou com o passar do tempo. “É um papel muito exigente, precisa transparecer muita serenidade no início, e depois tem todas aquelas cenas de tortura e sofrimento. Me sinto honrado em ter essa confiança da produção”, comentou.

Uma das cenas revividas na encenação feita pelo grupo Andarilhos é a última ceia, quando Jesus se reúne com os 12 apóstolos

Weslen Vieira, de apenas 16 anos, participou pela primeira vez, interpretando um soldado romano. O jovem conta que tinha experiência artística com a dança, mas não no teatro. “Apareceu essa oportunidade e eu gosto de novos desafios. Foi inesperado, mas estou aqui.” Ele diz que mesmo para quem não é religioso, a encenação é marcante devido à temática profunda e as cenas fortes.

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Atração turística

O prefeito de Rio Pardo, Rogério Monteiro, afirma que a Paixão e Morte de Cristo é uma das encenações mais antigas e bem elaboradas da região. Em função disso, tornou-se mais um atrativo turístico para a Cidade Histórica. “Recebemos pessoas de Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Pantano Grande e outros municípios. Sem dúvida, é um espetáculo muito belo e bem executado.” A promoção é da Secretaria de Turismo e Cultura, com produção da Andarilhos Companhia Teatral.

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