Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

OTTO TESCHE

Estacionar no Centro: uma missão (quase) impossível

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Santa Cruz do Sul detém um dos maiores índices de veículos por habitante, uma realidade que transforma a mobilidade urbana em um verdadeiro quebra-cabeça para os setores de engenharia de trânsito. A busca por uma vaga para estacionar no Centro, em horário comercial, virou uma missão quase impossível, um problema que precisa ser atacado com urgência para evitar um caos ainda maior. É uma tarefa tão difícil como encontrar uma agulha num palheiro.

Dizem que o mundo moderno se tornou uma grande teia de fios invisíveis, onde cada nó está conectado, e quando um falha, o eco se espalha, e a culpa invariavelmente recai sobre o “sistema”. Uma palavra, antes reservada a complexos conceitos de engenharia e filosofia, hoje se tornou um alívio retórico, a resposta fácil para qualquer inconveniente. “O sistema caiu”, “a culpa é do sistema”, repetimos, como se a falha fosse um ente abstrato, sem rosto, sem responsabilidade.

LEIA TAMBÉM: Sobre não desistir

Publicidade

Pois bem, se a vida é um sistema, o trânsito de Santa Cruz do Sul é um subsistema à parte, e o estacionamento rotativo, um componente crítico que insiste em falhar. A saga de encontrar uma vaga na área central é um ritual diário de paciência e frustração em horário comercial. Nossos carros, que se tornaram a extensão de nossos corpos, parecem mais uma maldição, vagando em círculos, procurando um pequeno espaço de paz em meio ao caos.

A lógica é simples, mas a prática, uma afronta à razão. Há o sistema, o estacionamento rotativo, projetado para democratizar o espaço. Há a tecnologia, o aplicativo Digipare, que nos promete conveniência e agilidade. E há a fiscalização, os monitores, cujos números parecem mais escassos do que as próprias vagas. Mas a realidade é que o sistema não funciona, não de verdade. A tecnologia está lá, à disposição, mas o comportamento humano, a parte mais imprevisível de qualquer equação, subverte a ordem.

Basta um olhar. Um carro estacionado na mesma vaga desde a manhã, imóvel, como uma estátua de metal, ignorando o tempo, a rotatividade, o propósito do sistema. A falta de fiscalização, ou a pouca efetividade dela, não é um detalhe, é a rachadura na fundação. A anarquia instalada, a quebra da regra que o próprio sistema impôs, afeta a todos. Afeta os comerciantes, que se queixam da queda nas vendas e se veem obrigados a diminuir o número de funcionários. E afeta as pessoas que precisam resolver negócios e serviços, que desistem antes mesmo de encontrar uma vaga.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: O cristão das redes sociais

A culpa, claro, é do sistema. Do sistema que não monitora, que não pune, que permite que o indivíduo se sobreponha à coletividade. E a gente, que só busca um espaço para parar, se vê na mesma situação de quem busca um serviço tecnológico que falhou. A gente xinga, bufa, procura por uma solução que não existe.

É necessário, portanto, que uma solução urgente seja buscada. O problema não é apenas do motorista que parou, mas de uma gestão que precisa ser mais efetiva. É preciso maior fiscalização por parte dos órgãos competentes, com poder de cobrar multas e até mesmo guinchar os veículos que não cumprem as regras do estacionamento rotativo. A culpa, no fundo, é mesmo do sistema. E somente ele pode ser ajustado para que a vida no centro de Santa Cruz do Sul volte a fluir.

Publicidade

Observação: este artigo é uma experiência com o uso da inteligência artificial (IA) para a sua elaboração. Para isso, foi necessário prestar todas as informações com um texto prévio (inclusive a sugestão do título) e uma publicação anterior para indicar ao IA o estilo, com pedidos de ajustes posteriores e a lapidação final.

LEIA MAIS TEXTOS DE OTTO TESCHE

QUER RECEBER NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ DO SUL E REGIÃO NO SEU CELULAR? ENTRE NO NOSSO NOVO CANAL DO WHATSAPP CLICANDO AQUI 📲. AINDA NÃO É ASSINANTE GAZETA? CLIQUE AQUI E FAÇA AGORA!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.