A Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do Estado entregou nessa quarta-feira, 23, mais 20 casas temporárias para famílias atingidas pelas enchentes na comunidade Mutirão do Camargo, em Rio Pardo. Outras 20 já haviam sido implantadas em outubro do ano passado, no Bairro Vila Pinheiros.

Cada unidade tem 27 metros quadrados e é composta por dormitório, sala e cozinha conjugadas e banheiro, além de possuir mobiliário sob medida e eletrodomésticos da linha branca. A estrutura de aço galvanizado e concreto ganhou elementos que garantem resistência e conforto aos moradores. Com as 40 casas, foi desativado o último abrigo coletivo mantido pelo Município.

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O governo estadual também vai destinar 40 residências definitivas na cidade. Durante o ato, o titular da secretaria, Carlos Gomes, e o prefeito Rogério Monteiro assinaram o termo de cooperação para o início da construção das primeiras 30 moradias definitivas.

As ações fazem parte do Plano Rio Grande, programa de Estado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo mais forte e resiliente. A medida integra também o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (Pehis), como política permanente para atuação em casos de emergências, calamidades e desastres.

As moradias temporárias são módulos habitacionais transportáveis e que já chegam prontos da fábrica até o local de instalação, necessitando apenas da colocação de sapatas de nivelamento (um tipo de fundação) sob as estruturas.

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“Hoje é um dia muito significativo para política habitacional do Estado. Mais um abrigo coletivo desativado. Mais 20 famílias recebendo a dignidade do acolhimento individual e a certeza de logo mais uma nova casa definitiva”, afirmou o secretário Carlos Gomes. “A melhor ideologia é a política de resultados e estamos fazendo isso.”

O prefeito Rogério Monteiro também ressaltou a importância desse primeiro passo para as famílias. “O Estado está fazendo a parte dele, e vamos fazer a nossa. A Prefeitura também vai construir casas definitivas com recursos municipais. Não vai ficar nenhuma pessoa atingida pela enchente sem casa”, informou o prefeito.

As residências temporárias fazem parte Programa A Casa é Sua – Calamidade, que tem o objetivo de promover a política habitacional de emergência atuando em três frentes: residências temporárias, que são ocupadas pelas famílias enquanto aguardam as definitivas, casas definitivas e doação de unidades por empresas privadas. Até o momento, 520 moradias provisórias já foram implantadas no Rio Grande do Sul.

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