Malabarismos, danças enérgicas e encenações cômicas marcaram ontem à tarde a Escola Nossa Senhora do Rosário, no Bairro Independência. Na área coberta da instituição de ensino, as turmas se reuniram para assistir a um espetáculo artístico que envolveu cerca de 40 crianças do 6º ao 9º ano.
No palco, as apresentações de dança, teatro e arte circense provocaram aplausos e risadas de alunos e professores. Para o estudante do 6º ano Pedro Henrique da Silva Costa, de 12 anos, foi uma experiência que ficará marcada para sempre. As vestimentas, assim como as acrobacias realizadas pelo garoto, chamaram a atenção dos colegas. “Agradeço por ter sido escolhido para fazer parte desse momento”, afirmou.
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A iniciativa é resultado do Projeto Superação, oficina que ocorreu na escola durante cinco meses e contou com verbas da Lei Paulo Gustavo. Todas as quartas-feiras à tarde, as crianças tiveram aula de circo, dança e teatro. Entre os integrantes estava Aryan Gabriel do Nascimento Franco, 12 anos. O aluno do 6o ano ficou encantado pelas técnicas circenses, especialmente o bambolê. Tamanho entusiasmo pelo aprendizado fez com que ele encarasse a apresentação sem nervosismo.

Quem também participou foi Sharlothy Spengler Gonçalves, de 11 anos. Ficou receosa de se apresentar em público, mas deu tudo certo. “A experiência foi fantástica, assim como a oficina. Amei cada aula.”
Ex-aluno da Nossa Senhora do Rosário, Guilherme Gonçalves foi um dos responsáveis pela iniciativa.
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Professor de dança, uniu-se a outros colegas para ensinar o que aprendeu – além das técnicas de teatro e de circo – para os menores. Diagnosticado com surdez, Guilherme decidiu tornar a atividade inclusiva, chamando crianças com problemas de audição (15 ao todo), do 6º ao 9º ano.

Com isso, as aulas foram adaptadas para melhorar a comunicação entre a turma. Quando percebeu, o professor estava aprendendo com os alunos. “Tive que aprender a respeitar as limitações de cada um para contribuir com o desenvolvimento deles. E formamos um vínculo, um companheirismo nas atividades”, contou.
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Quem também participou das aulas foram as professoras Janaína Luz, do grupo Sintonia Teatral, e Liziana da Rosa, oficineira de circo que ensinou as acrobacias e os malabares. As duas se emocionaram com o envolvimento e dedicação dos alunos, que culminaram na apresentação. “Estamos orgulhosas”, afirmou Liziana.
Para a vice-diretora Ana Fernanda Rech, a oficina foi um projeto fundamental, que promoveu cultura e inclusão. Espera repetir o espetáculo para toda a comunidade escolar, com a presença dos pais e familiares. “Queremos todos aqui.”
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