“Um grupo formado por pesquisadores, juristas, profissionais da saúde, artistas e comunicadores acaba de lançar a primeira associação brasileira em prol do direito à morte assistida, a Eu Decido.
A organização se inspira em iniciativas semelhantes já existentes no mundo, como a Derecho a Morir Dignamente (direito de morrer dignamente), da Espanha, fundada em 1983 e que só viu seu ideal de morte digna consolidado por lei em 2021.” (FolhaPress – Grupo Folha).
Já abordei o tema várias vezes. Ainda que desagradável e polêmico, ele está em discussão em vários países. Em alguns já é uma realidade e direito legal, a exemplo de Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Espanha, Portugal, Suíça, Áustria e Alemanha.
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Habilitados e conhecedores das respectivas técnicas, os médicos e seus conselhos profissionais enfrentam as restrições e as previsões punitivas da legislação penal, além do inevitável debate ético.
Pergunto: é ético submeter alguém ao sofrimento e à vida artificial, às vezes contrariando a vontade do doente? Não seria a morte muito mais digna e humana? De pessoa para pessoa, não são diferentes os conceitos e sentimentos sobre o que significa “vida”?
Ao negarmos ao outro o direito à morte é como se seu corpo e alma nos pertencessem, como se nos apropriássemos do seu destino. Nós, por nossas interferências e decisões, e o Estado, pelas leis restritivas e impeditivas!
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Raio X no Grêmio
Nos últimos três anos, olhei todos os jogos do Grêmio. Descontado o fenômeno Luís Suárez e seu efeito colateral positivo, entre as dezenas de partidas não se recolhe mais do que meia dúzia de atuações convincentes.
Dentre os treinadores contratados, consagrados ou não, fanfarrões ou não, pouco se lhes aproveitou/aproveita subsidiariamente. Mas o suprassumo da tragédia anunciada revela-se no rol de dezenas de contratações, de rara eficácia e produção relevante, e, entre tais, muitas caríssimas e de produção desproporcional.
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Resulta, pois, uma questão central – um desafio ao jornalismo esportivo, extensivo aos gremistas conselheiros, qual seja: entre dirigentes, treinadores e empresários, quem são os responsáveis pelo rol de indicações, contratações e a fixação de tempo de contrato e vencimentos?
Possivelmente, ainda que muitos desses atos e contratos tenham sido concretizados sob urgência e emoção, ainda assim é intolerável a evidente e contínua fragilidade seletiva e deliberativa gremista, sem contar a gravidade do desperdício de escassos recursos financeiros do clube!
Vulgarmente falando, não se trata de caça às bruxas. Trata-se de um urgente raio X para a contenção e superação de uma metástase esportivo-administrativa que afeta gravemente um clube de secular prestígio e história.
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A gigantesca e fiel torcida gremista merece esclarecimentos e respeito!
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