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Eu, Gourmet: salmão com risoto de moranga

Foto: Emerson Haas

A moranga é um tipo de abóbora, algumas de cor alaranjada e outras verdes, que pode ser usada tanto em doces quanto em receitas salgadas. Embora seja tecnicamente uma fruta, geralmente é considerada um vegetal. A abóbora é originária da Guiné e chegou ao Brasil, no século 16, pelas mãos dos colonizadores portugueses. Tanto a polpa da abóbora quanto as sementes são ricas em vitamina C e antioxidantes, incluindo betacaroteno e outros carotenoides. Também tem alto teor de óleo vegetal insaturado, uma fonte de vitamina E, e é rica em vitaminas do complexo B. E este montão de benefícios será levado à panela no preparo do salmão com risoto de moranga! Acompanhe a receita:

Com o que e como fazer:

  • Ingredientes: (serve quatro pessoas)
    • 4 peças de filé de salmão de cerca de 5 centímetros de largura cada
    • 2 xícaras de arroz arbóreo ou carnaroli
    • 400 gramas de moranga cabotiá cortada em cubinhos
    • 2 dentes de alho picadinhos
    • 1 cebola pequena picadinha
    • 4 xícaras de caldo de galinha
    • Meia xícara de queijo parmesão ralado
    • Meia taça de vinho branco seco
    • Pitadas de açafrão em pó
    • 2 colheres de sopa de manteiga sem sal
    • Azeite de oliva extravirgem
    • Salsinha picada
    • Sal e pimenta-preta a gosto
  • Preparo:
    • Aqueça numa panela manteiga e azeite de oliva e junte a cebola e o alho. Quando dourar, somar o arroz e mexer com os ingredientes. Juntar o vinho, cozinhando até evaporar parte do líquido.
    • Adicionar a moranga picada e aos poucos ir adicionando o caldo de galinha, concha por concha, mantendo encharcado o preparo.
    • Adicionar o açafrão e a pimenta-preta e corrigir o sal. Cozinhar por cerca de 20 a 25 minutos para que o arroz fique “al dente”. Desligar o fogo e juntar a manteiga e o queijo parmesão. Misturar bem, tampar a panela e deixar descansar por aproximadamente três minutos, o que finalizará o cozimento do arroz.
    • Enquanto isso, aquecer em uma frigideira um fio de azeite de oliva e selar os filés de salmão temperados apenas com sal e pimenta, primeiro com a parte da carne virada para baixo e depois com a parte da pele, por cerca de cinco minutos cada lado. Servir o risoto em seguida, regando com um generoso fio de azeite de oliva, e sobre este dispor o filé de salmão grelhado numa combinação deliciosa.

Fala, Baco

A Bodega Forster Lorca de Mendoza, na Argentina, capitaneada pelo enólogo e empresário Maurício Lorca, possui uma extensa linha de vinhos, dentre os quais a gama Poético, composta por varietais e blends. Um desses varietais é o Lorca Poético Cabernet Franc 2015, reconhecido e premiado vinho que cravou 94 pontos no Guia Descorchados. As uvas que o compõem vêm do Vale do Ucco, de Vista Flores e Los Árboles.

Trata-se de um vinho expressivo e marcante. Em taça, é de um rubi profundo e de lágrimas lentas e gordas. Ao nariz, traz aromas com frutas vermelhas e negras, cassis, chocolate, pimenta-negra e algum herbáceo, circulados pelo estágio carvalho com o chocolate. Em boca, apresenta taninos redondos e suculentos, é macio e estruturado com amplo e persistente final, com frescor e vivacidade contemporizando seu corpo.

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Estagia em barricas durante 12 meses, sendo 75% em carvalho francês e 25% em americano. Imagino uma harmonização com filé mignon na chapa, malpassado, temperado com sal somente ao final! Também vai bem com charcutaria defumada, queijos de média cura e carnes assadas na brasa. Possui 14,5% de graduação alcoólica, e o ideal é degustá-lo na temperatura de 16 a 18 graus.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

Você sabia?

A família dos salmonídeos (que ainda inclui as trutas) teve papel crucial no menu de povos que habitavam áreas gélidas, especialmente dos vikings – que os saboreavam até no café da manhã – e dos esquimós, que, muito tempo depois, jogaram a isca para os cientistas investigarem as benesses do ômega-3 ao coração. Assim se passaram séculos de fartura, em que a pesca era realizada sem o menor controle. Além das alterações impostas ao habitat natural, essa voracidade e falta de cuidado resultaram em uma assustadora redução das populações de salmão na costa europeia.
O peixe ocorria, principalmente, nos países da Europa banhados pelo Atlântico, mas atualmente é mais raro por causa da modificação que os rios sofreram. Apesar de ser originário do Hemisfério Norte, das regiões à beira do Ártico, hoje seu cultivo é um sucesso abaixo da linha do Equador, em especial no litoral do Chile. É justamente de lá que vem a maior parte do salmão que saboreamos aqui. O Brasil importa cerca de 100 mil toneladas/ano de salmão do Chile. *Fonte: Revista Abril

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