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Expoagro: volume de negócios durante a feira sobe 215% em relação a 2019

Foto: Alencar da Rosa

Rafael Selau esteve pela quinta vez e vendeu 50% a mais na comparação com a última edição, em 2019: “Foi a melhor de todas”

A 20ª edição da Expoagro Afubra foi finalizada nesse sábado, 26, com recordes de público e negócios. Os dados foram apresentados pelo coordenador-geral do evento, Marco Antônio Dornelles, em entrevista coletiva ao final do evento. Mais de 180 mil pessoas passaram pelo parque ao longo dos quatro dias, 61% a mais na comparação com a última edição presencial, realizada em 2019. Os negócios também atingiram um patamar inédito: foram movimentados R$ 220 milhões em vendas.

O montante é motivo de surpresa para os organizadores. O número é 215% superior ao valor registrado em 2019. “Nos surpreendeu, sobretudo em função da estiagem”, salienta Marco Dornelles. O montante do pavilhão das agroindústrias também foi um destaque positivo. “Tudo isso é fruto da soma de esforços das instituições que nos apoiam e da nossa equipe”, ressaltou o coordenador-geral. No total, o evento contou com 470 estandes.

Após passar pela feira e conversar com os expositores, o governador Eduardo Leite também se mostrou surpreso com a movimentação e a satisfação percebida em todos os locais. “Estão todos muito satisfeitos com o desempenho da feira, relatando uma superação de expectativas. É um bom sinal da retomada da economia após um período de muita dificuldade causado pela pandemia”, observou. Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), a Expoagro Afubra é a feira que mais vende por dia.

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Dornelles salientou as dificuldades enfrentadas durante o planejamento do evento. A principal delas foi a incerteza sobre a realização devido à pandemia. “Em dezembro e janeiro, ainda havia algumas instituições nos questionando se a feira ia acontecer”, recorda. Além disso, o fato de diversas empresas não estarem trabalhando presencialmente se mostrou um empecilho em algumas situações. “Ainda assim, toda a programação proposta foi realizada.”

Ao comentar sobre a próxima edição, o coordenador afirmou que várias empresas já buscaram informações sobre patrocínio e reserva de espaços. “Isso nos dá um crédito muito grande e, ao mesmo tempo, um compromisso”, disse Dornelles. Ele destacou a forte presença de empresas e instituições ligadas à inovação e a relevância delas para suprir as necessidades dos produtores rurais. “A inovação passa, daqui para a frente, a ser um setor de grande importância na feira.”

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Expositores comemoram os bons resultados

Mesmo com 3,5 mil metros quadrados e 195 estandes, o pavilhão das agroindústrias parecia pequeno para a quantidade de visitantes na tarde de sábado. Em alguns momentos, era difícil até mesmo se locomover ao longo dos corredores. Toda essa movimentação no local gerou um grande volume de vendas, cujo resultado foi motivo de comemoração entre os expositores. Estreantes, alguns deles ficaram impressionados com a presença massiva do público.

Uma delas é Sheila Lopes dos Santos. Extensionista social da Emater/RS-Ascar, ela foi uma das responsáveis por trazer à Expoagro um coletivo de agroindústrias familiares de Canguçu, no Sul do Estado. O estande ofereceu diversos produtos, desde sucos até geleias, linguiças e cortes de frango e porco congelados. Além das boas vendas, ela destacou a visibilidade que o evento oferece para os pequenos produtores vindos de outras regiões do Rio Grande do Sul, bem como os contatos realizados e a troca de experiências.

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Sheila dos Santos, extensionista da Emater, exaltou as vendas e os contatos realizados | Foto: Alencar da Rosa

O comerciante de folhagens Rafael Selau esteve na feira pela quinta vez e também pôde comemorar os bons resultados. “Foi a melhor de todas em que já estive. Minhas vendas neste ano foram 50% maiores em relação a 2019”, contou. Ele exaltou os investimentos realizados pela organização em melhorias, como os novos banheiros junto ao pavilhão, mas foi mais um a pedir atenção especial com a disponibilidade de internet.

“Foi uma loteria, passava mais tempo fora do que funcionando. Em função disso, muita gente acabou perdendo vendas.” Ele destacou que o dinheiro em espécie perdeu força nos dias de hoje, dando espaço ao cartão de crédito e às transferências instantâneas por meio do Pix. Dessa forma, segundo Selau, torna-se indispensável uma conexão estável com a internet, tanto para o vendedor como para o consumidor, a fim de que as negociações sejam efetivadas.

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