A Festa da Alegria mal começou e o balanço já é positivo entre os expositores. Com mais de 5 mil metros quadrados de área coberta, a Feirasul reafirmou no primeiro fim de semana as razões de ser considerada uma vitrine da diversidade econômica e cultural. Distribuída em vários pavilhões, abriga em torno de 200 expositores. No Pavilhão da Agricultura Familiar, que neste ano está mais próximo ao pórtico de entrada, a expectativa inicial de vendas já foi superada.
É o caso de Rosa e Stéfani Harthmann, mãe e filha, do município de Cristal, no Sul do Estado. Expondo desde 2021, a convite da Emater, elas levaram geleias e doce de leite. “A cada ano tentamos trazer uma novidade. Nesse, trouxemos doce de leite sem açúcar e geleia de cerveja”, disse Rosa.
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“Esse primeiro período está melhor que o do ano passado. Já vendemos cerca de 30% a mais”, comparou. Além de elogiar a nova localização do pavilhão da agricultura familiar, Rosa fez questão de destacar o alcance da Feirasul. “Só ontem (sábado), atendemos pessoas de Goiânia, dos Estados Unidos e da Polônia aqui. E todos elogiaram muito a comida típica e os produtos em exposição.”
A mesma impressão positiva tiveram os expositores estreantes Leonel e Maria Fátima Pagliarin, da Pagliarin Agroindústria, de Travessão Dona Josefa, em Santa Cruz. O casal levou rocambole, bolacha caseira, cueca virada e chips de aipim.
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“Nunca imaginei que um dia conseguiríamos entrar aqui na feira. Está sendo uma experiência. Para esses primeiros dias está muito bom”, disse Maria. Ela comemorou o fato de agora estar inscrita na feira Sabor Gaúcho, que vai abrir caminhos para outros eventos do gênero no Estado.
“Já queremos participar da Exposin, em Sinimbu, e vamos tentar outras também”, salientou. Sua agroindústria iniciou oficialmente há dois anos.

e a filha Carina,
de Sinimbu

de Santa Cruz do Sul

a filha Stéfani,
de Cristal
Mais experiente na Oktoberfest, Egídio Overbeck, da Artehaus, de Sinimbu, participa há quase 30 anos da feira. Nos últimos cinco, a fim de projetar ainda mais as vendas, ele tem locado dois estandes – um deles no Pavilhão da Agricultura Familiar.
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Juntamente com a esposa, a costureira Maria Cristina, que confecciona o artesanato que comercializam, ele também contou com a ajuda da filha, Carine, para atender o público que visitou seu espaço ontem. “Está muito bom o movimento. Nesse primeiro sábado, já superamos a nossa meta. Esperamos ainda mais para os outros dias”, disse ele, que participa de cerca de 50 feiras ao longo do ano.
No que depender da disposição dos expositores e da variedade de produtos, os visitantes da Oktoberfest poderão firmar muitos outros negócios a partir da próxima semana.
