Venâncio Aires enfrenta a paralisação de uma obra de recuperação da infraestrutura em uma escola estadual devido à falta de mão de obra, conforme informou o governo do Estado.
Em agosto, foram iniciadas 51 manutenções em escolas estaduais por meio da Contratação Simplificada. No entanto, algumas intervenções enfrentam um problema recorrente na construção civil: a escassez de trabalhadores qualificados. Atualmente, das 187 escolas com obras em execução, 17 estão paralisadas.
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De acordo com a secretaria de Obras Públicas do Estado, há recursos e vontade política para a realização das melhorias, mas a falta de mão de obra ainda impede a conclusão de alguns projetos. O problema atinge obras em diversas cidades, incluindo Arroio do Meio, Arroio Grande, Canguçu, Carlos Barbosa, Cristal, Jaguarão, Porto Alegre, Rio Grande e Venâncio Aires.
Um levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a escassez de trabalhadores qualificados é a principal limitação para o setor no país. Segundo o engenheiro Ricardo Portella, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e coordenador do Conselho de Infraestrutura da Fiergs, o problema se torna ainda mais crítico no Estado por dois motivos: a necessidade de reconstruir estruturas danificadas pelas enchentes e o fato de que o Rio Grande do Sul recuperou a capacidade de investir.
Portella afirma que o setor de construção pesada precisa de cerca de 5 mil trabalhadores, em grande parte para atender aos investimentos relacionados ao Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).
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