A criatividade e curiosidade dos alunos do 6º ao 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Schroeder, do Bairro Universitário, foram colocadas em prática e evidenciadas na 3ª Feira de Ciências e Mostra Científica do educandário. Os 44 trabalhos desenvolvidos pelos cerca de 250 alunos nos últimos três meses foram apresentados à comunidade escolar nessa sexta-feira, 8, e tiveram como destaque a dedicação em torno do assunto. 

Os projetos foram elaborados em grupos a partir do interesse dos próprios alunos, que selecionaram os temas e passaram a realizar pesquisas. Por cerca de três meses, desenvolveram o projeto a ser apresentado, na prática e também por escrito.

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Os trabalhos irão passar por avaliação de professores, e os melhores receberão premiação com medalhas que serão entregues nos próximos dias. Além disso, alguns serão selecionados para representar a escola na feira de ciências da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em outubro.

A professora de Ciências da escola e organizadora da feira, Andressa Aline de Araújo, destacou a variedade de temas e o potencial que tem sido demonstrado. Ressaltou que, mesmo sem um laboratório na escola, a necessidade de oferecer uma experiência prática em ciências despertou a ideia da criação da feira. “A amostra proporciona um momento de engajamento e colaboração, integrando a comunidade escolar. Além disso, visa desenvolver habilidades essenciais para a formação integral dos alunos.”

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Projetos

Ligados aos conteúdos trabalhados nas aulas de Ciências, projetos como um motor movido a hidrogênio, estudos sobre luminol e investigação forense com foco em DNA, além de experimentos sobre eletromagnetismo e motores em paralelo, foram destaques na feira. 

Os alunos Fabrício Rachor, Gabriel Thomas Job, Juliano Vargas, Igor Nunes e Diego Mahl apresentaram o projeto Carro movido a hidrogênio. O interesse pelo tema se deu a partir de um vídeo que viram de um carrinho que se locomovia pelo elemento. Juliano destaca que o resultado da utilização deste tipo de veículo pode colaborar na redução da poluição do meio ambiente. “Esta seria uma opção sustentável, a exemplo do carro elétrico e o carro a diesel de cana de açúcar que a Petrobras produz. Já tem tanta poluição do ar, que piora cada vez mais a qualidade de vida na terra, e até porque em meados de 2050 as reservas de combustível fóssil estarão esgotadas e será necessário buscar alternativas.”

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Já as alunas do 8º ano Milena Flores, Camila Schulz, Emily Schmidt e Nicole Hirsch desenvolveram o projeto Luminescência para desvendar crimes. Elas contam que a ideia sobre o tema, a partir da ciência forense, surgiu pelo interesse que todas têm e acompanham em podcasts e séries. “Nós gostamos de entender mais sobre casos criminais. Então, com nosso trabalho, a gente pode adquirir mais conhecimento sobre a temática e agora dividir com os demais na feira”, disse Milena. 

Camila explicou que o luminol é um reagente usado em investigações criminais para detectar locais que tenham sangue. “Quando o sangue entra em contato com o luminol, acontece uma reação que culmina numa luz azulada, devido à presença de hemoglobina. Pois o sangue tem ferro que reage com o luminol, assim é possível detectar manchas quase imperceptíveis”, conta.

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