No momento em que assistiu a Nosferatu (1922) pela primeira vez, aos 9 anos, o estadunidense Robert Eggers ficou obcecado pela obra de terror alemã de F.W. Murnau. Tal deslumbre o levou a produzir, aos 18 anos, uma peça teatral do filme no ensino médio. O ator escalado para viver Conde Orlok não poderia ser outro que não o próprio Eggers.
A apresentação evidenciou seu talento e chamou a atenção de um produtor de teatro. Foi o começo de sua carreira artística, levando-o a assinar os filmes A Bruxa (2015), O Farol (2019) e O Homem do Norte (2022).
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Agora, Eggers apresenta a sua versão de Nosferatu, em cartaz também nos cinemas de Santa Cruz do Sul. Porém, o artista não se limita a refilmar ou reinventar a obra alemão, cultuada há mais de cem anos. Fica evidente na tela o fascínio do diretor pelo material original. É como se ele quisesse demonstrar sua gratidão em cada cena.
Visualmente, a obra é um deleite. Os cenários são riquíssimos em detalhes, de modo que o espectador possa mergulhar na trama. A iluminação é um caso à parte, proporcionando uma sensação incômoda de medo e de tensão, mesmo nas cenas diurnas.
Para aumentar ainda mais a escalada de horror, ele inclui uma trilha aterrorizante e grandiosa. A música vem acompanhada de efeitos sonoros macabros, que intensificam o pavor.
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O destaque, no entanto, está no o elenco. Em especial, Lily-Rose Depp, a protagonista, entrega uma atuação marcante, que, embora muitas vezes exagerada, é convincente e faz com que o público queira acompanhar sua jornada.
Eggers declara seu amor macabro por Nosferatu com uma obra única, que não se limita a fascinar apenas os fãs de horror. Por ser o primeiro lançamento de 2025 nos cinemas de Santa Cruz do Sul, elevou (e muito) a barra da qualidade para as próximas produções cinematográficas que serão apresentadas ao longo do ano.
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Onde assistir
- Cine Santa Cruz – Sala 1: 21h15 (2D, legendado)
- Cine Max Brasil – Sala 2: 18h30 e 21h15 (2D, dublado)
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