Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Brasil

Fome ainda ameaça 7,2 milhões de pessoas no Brasil, afirma IBGE

A fome caiu 1,8 ponto percentual no país entre 2009 a 2013, segundo o suplemento sobre segurança alimentar da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado nesta quinta, 18, pelo IBGE. Em números absolutos, 2,1 milhões de lares e 7,2 milhões de pessoas viviam em domicílios em que pelo menos uma pessoa se encontrava em estado de insegurança alimentar grave em 2013. Além disso, a condição das pessoas que estão nessa situação piorou nos últimos anos no que diz respeito a acesso aos serviços públicos básicos, como saneamento e abastecimento de água.

Cresceu o percentual de pessoas que, apesar de não terem comida, possuem bens de consumo como computador com acesso à internet e televisão. Segundo a pesquisa, o percentual de domicílios brasileiros na chamada “insegurança alimentar grave” caiu de 5% em 2009 para 3,2% em 2013 –queda de 1,8 ponto percentual no período. Dez anos atrás, em 2004, a fatia de lares com pessoas nessa condição era de 6,9%. Segundo o instituto, estar na chamada “insegurança alimentar grave” é, na prática, passar fome.

Estão nessa categoria as pessoas que, nos últimos três meses, tiveram que reduzir a quantidade de comida oferecida às crianças ou que têm pelo menos um integrante do domicílio que passou um dia inteiro sem se alimentar por falta de dinheiro. A pesquisa abrange todos os 65,2 milhões domicílios do país. Para a amostra, foram visitados 148,7 mil lares nas cinco regiões do país. Os entrevistados responderam se tiveram problemas de acesso à comida nos últimos três meses. A data de referência da pesquisa é 28 de setembro de 2013.

Publicidade

O instituto investigou quatro situações: segurança alimentar, que é quando os integrantes de determinado domicílio tem acesso regular e permanente a alimentos sem comprometer acesso a outras necessidades essenciais; insegurança alimentar leve, que é quando há incerteza quanto ao acesso a alimentos no futuro; insegurança moderada, que é quando há ruptura no padrão alimentar resultante da falta de alimentos; e a insegurança grave, que é quando de fato falta alimento no domicílio.

A pesquisa mostrou que aumentou a segurança alimentar no país como um todo, assim como caiu as três situações de insegurança alimentar, indicando redução da fome e também do risco de ela bater à porta dos brasileiros.
A segurança alimentar atingiu, em 2013, 77,4% dos lares pesquisados, alta de 7,6 pontos percentuais em relação ao verificado em 2009. A insegurança leve alcançou 14,8% no ano passado, queda de 3,9 pontos percentuais frente ao registrado quatro anos antes. Já a insegurança moderada esteve em 4,6% em 2013, queda de 1,9 pontos.

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.