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FALANDO EM DINHEIRO

Francisco Teloeken: “Como organizar as finanças no ano novo”

Foto: Freepik

Com o fim de 2025 se aproximando, muitos brasileiros começam a pensar mais em finanças. Talvez empurrado pela situação de endividamento que faz parte de quase 80% das famílias brasileiras, é o momento ideal para refletir sobre as finanças: avaliar como lidou com seu dinheiro neste ano, resolver qualquer pendência e, quando for o caso, pensar em como melhorar ou até introduzir o planejamento no próximo ano.

Ao contrário do que muita gente pensa, organizar as finanças não precisa ser um projeto grandioso e desafiador, mas uma atividade que começa com simplicidade e clareza. Muitas vezes, a dificuldade nem está nos números das rendas e despesas, mas no descontrole, aquela impressão de que o dinheiro entra no bolso ou na conta bancária e some sem deixar vestígios.       

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Nos últimos meses, o InfoMoney entrevistou especialistas e, de forma simples e objetiva, relaciona 5 providências que o cidadão deve adotar para organizar sua vida financeira no próximo ano, de forma mais tranquila e eficiente:

  • 1. Entender a situação financeira pessoal e familiar: um planejamento financeiro só funciona quando feito com base em números reais. Por isso, antes de cortar gastos, renegociar dívidas e criar metas, é preciso olhar a própria situação com honestidade, para entender quanto dinheiro entra, quanto sai, quais despesas podem ou devem ser ajustadas, qual o valor das dívidas já assumidas. Para chegar aos números reais, deve-se realizar o diagnóstico da situação financeira. Com a utilização de planilhas, apps ou folhas de cadernos, durante 30 ou 60 dias, anotar todas as receitas e despesas, desde pequenos valores até os maiores.
  • 2. Criar um controle de gastos: com base nos números apurados conforme item anterior, é possível ver com clareza aonde vai cada centavo ganho e gasto, já permitindo diminuir, substituir ou eliminar desperdícios. Em seguida, prepara-se um orçamento financeiro para os próximos meses e que servirá de referência na condução das finanças. Eventualmente, algum item pode ser extrapolado, por algum imprevisto ou até mesmo por algum gasto por impulso, mas o acompanhamento do orçamento vai servir de alerta e necessário ajuste. No início, a atividade parece e pode ser chata mesmo, mas, à medida que se vai praticando, esses registros ajudam a ter controle sobre o dinheiro.
  • 3. Determinar objetivos que façam sentido para a vida pessoal e familiar: depois de ter organizado as finanças, é hora de escolher objetivos, associando-os a um valor específico e a um plano para alcançá-los. Objetivos maiores e que demandam mais recursos podem ser divididos em metas intermediárias. Por exemplo: se o objetivo é comprar um carro, estabelece-se a meta de poupar um valor x por mês para a finalidade.
  • 4. Começar a guardar dinheiro com pouco: muitas pessoas acreditam que teriam que ganhar muito para conseguir poupar ou que só vale a pena guardar dinheiro se o valor for significativo. Essas pessoas ignoram que mais importante que o valor inicial é o hábito de começar a guardar algum valor todo o mês. Mesmo aportes pequenos criam um movimento psicológico de disciplina, pois a pessoa deixa de esperar que sobre algum dinheiro para poupar, o que raramente acontece, e assume o compromisso de guardar um valor todo o mês. Ao iniciar a guarda de dinheiro, o foco inicial deve ser montar uma reserva para imprevistos, considerada a peça principal da organização financeira. Essa reserva, equivalente a, no mínimo, seis meses de ganhos, não visa só estar preparado para imprevistos, como reparos do imóvel ou do carro, mas, também, aproveitar oportunidades de negócios. A rentabilidade da reserva para imprevistos não deve ser a prioridade, mas sua disponibilidade imediata para qualquer evento. O custo de não ter uma reserva é sempre maior.  
  • 5. Acompanhar a movimentação financeira e os investimentos: o hábito de organizar as finanças não pode ser uma atividade isolada, mas fazer parte de processo que inclui conferir a movimentação da conta corrente do banco, revisar os gastos pelo menos uma vez por semana, confrontar mensalmente a realização das metas com o previsto e trimestralmente verificar os investimentos. Quando a pessoa revisa os números financeiros com frequência, consegue evitar sustos, corrigir desvios e notar avanços na organização financeira.

O planejamento financeiro para 2026 começa agora. A chave é a educação financeira que vai além de apenas cortar gastos: é adotar hábitos financeiros conscientes, priorizar sonhos e estabelecer metas realistas para alcançá-las.

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