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Gasolina chega a R$ 6,00 nos postos de combustíveis de Santa Cruz do Sul

Foto: Rafaelly Machado

Gasolina aditivada pode ser encontrada por até R$ 6,19 em estabelecimentos, com o incremento registrado nos últimos dias

A gasolina teve aumento de preço em Santa Cruz do Sul. A Gazeta do Sul verificou a tabela de 22 postos nessa segunda-feira, 31, no início da tarde. Os valores estão de acordo com a lista divulgada na sexta-feira, 28, pelo Procon. O litro mais barato da gasolina comum está em R$ 5,86, e o mais caro em R$ 5,99. As exceções são os preços promocionais de alguns estabelecimentos.

No caso da gasolina aditivada, o preço mais baixo fica em R$ 5,96, acima dos R$ 5,86 registrados pelo Procon na sexta. O valor mais alto, que estava em R$ 6,09, agora passou a ser de R$ 6,19. De qualquer forma, os preços estão acima da média registrada pelo Procon na última terça-feira, dia 25. A comum estava em R$ 5,88, enquanto a aditivada se situava em R$ 6,02.

A justificativa para essa elevação está no aumento no etanol anidro, pelo atraso da safra de cana de açúcar e, consequentemente, da moagem pelas usinas. Com a queda na oferta, o preço subiu. A interferência no litro da gasolina fica entre 8 e 15 centavos. Outra razão é o preço de pauta do ICMS, com acréscimo de 0,55% anunciado na última sexta-feira. Na variação de um ano, o acréscimo foi de 51,25%.

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Para o Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), o novo aumento é ruim, pela perda no volume de venda nos postos. “Com o preço alto, o volume de venda fica menor. Muitas vezes, compramos o combustível à vista e vendemos a prazo, e o preço cresce. E para o consumidor é pior; ele gasta menos em gasolina. O dinheiro está curto. A gasolina pesa nas decisões das pessoas”, aponta o presidente João Carlos Dal’Aqua.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na última sexta-feira, 28, que a Petrobras está realizando estudos para que exista “previsibilidade no aumento” dos preços dos combustíveis. Bolsonaro queixou-se da atual política, atrelada às variações internacionais. “Tem uma fórmula automática lá que varia de acordo com o preço do petróleo lá fora e o valor do dólar aqui dentro. Se é para reajustar dessa maneira, pode colocar um qualquer lá na Petrobras. É só seguir a fórmula, alguém que saiba somar e subtrair, não precisa nem saber multiplicar e dividir”, disse.

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O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, defendeu a manutenção da política de paridade internacional de valores, mas evitando o repasse da volatilidade externa. No acumulado de maio, o petróleo Brent registrou alta de quase 10%, com uma cotação próxima de 70 dólares por barril. Na última semana, subiu cerca de 5%. O último reajuste da estatal ocorreu no dia 1º de maio, com uma diminuição de 1,9% nos preços médios nas refinarias.

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