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Gasolina e energia ficam mais baratas? Entenda o que muda com as novas alíquotas de ICMS

O ano de 2022 começou com a aguardada redução nas alíquotas de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Sul. Após um ano marcado pela escalada inflacionária, que comprometeu o poder de compra da população, a expectativa é de alívio em itens essenciais como gasolina e energia elétrica. O real impacto da medida, porém, ainda é incerto.

O fim da majoração das alíquotas, que estava em vigor desde 2015, passou a valer no sábado e a Receita Estadual projeta uma perda de arrecadação de R$ 300 milhões por mês. No caso da gasolina e do álcool, a alíquota caiu de 30% para 25%. Segundo projeção da Receita, serão recolhidos R$ 0,44 a menos por litro de gasolina comum, já que o preço de pauta, sobre o qual incidem as alíquotas de ICMS, caiu de R$ 6,62 para R$ 6,17. No entanto, o Sulpetro, que representa os postos de combustíveis, considera improvável que esse desconto seja repassado integralmente às bombas. Também não há previsão concreta de quando os preços vão começar a baixar.

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Em relação aos serviços de energia elétrica e telecomunicações, a alíquota também caiu de 30% para 25% e o impacto deve ser sentido de forma mais imediata. Outra mudança foi na alíquota geral, que incide sobre centenas de produtos – como vestuário, calçados, eletrônicos e eletrodomésticos – e passou de 17,5% para 17%. A CDL acredita, no entanto, que o reflexo nas prateleiras será pouco significativo (veja abaixo).

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A projeção em cada setor

Gasolina

No caso da gasolina comum, a redução no preço é certa, mas não se sabe o tamanho e tampouco quando exatamente isso deve acontecer. Nessa segunda-feira, 3, alguns postos já começaram a receber produto com a nova alíquota. Porém, segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, o repasse dos novos valores aos consumidores depende da situação dos estoques tanto das distribuidoras quanto dos postos. Tudo indica, conforme ele, que isso vai ocorrer “nos próximos dias”.

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“Pode levar dez, 15 dias ou menos. Quanto mais rápido esgotarem os estoques, mais rápido será”, disse. O dirigente descartou, no entanto, a projeção divulgada pela Receita Estadual de uma redução de R$ 0,44 nas bombas e alegou que a conta “não é apenas matemática”. “É preciso lembrar que as distribuidoras compram anidro de usinas e têm seus estoques e suas políticas. O que estamos recomendando é que os postos pressionem as suas distribuidoras e se tiverem margem no seu preço, que comecem a repassar.”

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Em dezembro, o preço médio da gasolina em Santa Cruz chegou a R$ 6,94 o litro, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) – um alta acumulada no ano de 44,65%. Conforme Dal’Aqua, apesar das incertezas, é “inevitável” que haja algum alívio nos preços, inclusive por “pressão do consumidor e da concorrência”. “Que vai ter um impacto, vai. Não seria justo um setor absorver isso sozinho. Mas não podemos dizer quanto”, analisou. Cerca de 40% do preço final dos combustíveis corresponde a tributos, entre eles o ICMS.

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Energia

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Questionada, a RGE, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica no Vale do Rio Pardo, informou que o ICMS é cobrado à parte nas faturas e não compõe as tarifas. “Desta forma, cabe à distribuidora apenas aplicar a nova alíquota, conforme determina a legislação”, diz a nota. A redução virá já na próxima conta.

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Na prática, se o consumo for de R$ 100,00, o consumidor terá que pagar R$ 25,00 de ICMS e não mais R$ 30,00. A conta de luz, porém, inclui outros encargos, como PIS e Cofins e a taxa de iluminação pública, que é recolhida pela Prefeitura.

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Outros produtos

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