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MATERNIDADE

Gestação de alto risco: o que caracteriza e quais os cuidados necessários

Gestação de alto risco: o que caracteriza e quais os cuidados necessários

Muitas mulheres carregam consigo o sonho de ser mãe. Contudo, é preciso lembrar que a maternidade inicia muito antes da sensação única de ter um bebê nos braços. Gerar uma vida é algo intenso, desafiador e requer cuidados, principalmente quando diagnosticada uma gravidez de risco, o que pode aumentar as chances de complicações para a mãe e a criança. Mas o que pode ser considerada uma gestação de alto risco?

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Adriana Cristina Funck, ginecologista e obstetra, explica que uma gestação de alto risco pode ocorrer por fatores maternos pré-existentes ou por condições adquiridas durante o período gestacional. “É identificada através de consulta com o médico, que vai avaliar a saúde da gestante como um todo e identificar os fatores que podem desencadear o problema. Algumas condições podem ser prevenidas. Outras, infelizmente não.”

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Conforme Adriana, várias situações podem definir uma gravidez de alto risco: hipertensão arterial; pré-eclâmpsia, má formação de fetos ou complicações em gestações anteriores; diabetes ou diabetes gestacional; gravidez de gêmeos ou trigêmeos; condições como trombose e embolia; restrição do crescimento intrauterino, que pode ser causada pelo tabagismo; doenças infecciosas como HIV, sífilis, hepatite ou toxoplasmose; doenças cardíacas ou pulmonares; uso de álcool, cigarro ou drogas; obesidade; trabalho de parto prematuro e idade materna avançada.

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Quanto à idade da mulher que vai gestar, a ginecologista e obstetra salienta que mulheres maduras têm maior probabilidade de complicações. “São maiores as chances de o bebê ter problemas cromossômicos, de sofrer um aborto ou, ainda, nascer prematuro.”

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Essa, aliás, é a principal complicação de uma gestação de alto risco. “Eles podem nascer prematuros ou por condições em que a mãe não pode manter a gestação, ou quando o bebe pode estar em risco”, frisa a ginecologista Adriana Cristina Funck.

O que fazer

Adriana recomenda que as mulheres que apresentarem algum fator de risco sejam encaminhadas para realizar o pré-natal e o acompanhamento da gestação com um obstetra. “Algumas gestantes vão precisar de medicamentos, outras vão ter recomendações como cuidados alimentares e prática de atividades físicas. Há também aquelas que irão precisar de exames diferenciados e procedimentos cirúrgicos. Vai depender de cada paciente.”

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O ideal para quem planeja uma gestação, de acordo com a médica, é procurar um obstetra. O profissional é o responsável por orientações quanto a alimentação saudável, atividade física, exames e prescrição de medicamentos e vitaminas necessárias para a saúde da mãe e do bebê.

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