A virada de um ano para o outro é quase sempre a mesma. Além das tradicionais superstições de 31 de dezembro, como usar roupas de cores específicas ou comer 12 uvas embaixo da mesa, o primeiro mês do ano é marcado pela criação de novas metas para os próximos 12 meses. Quase todo mundo age assim – e eu também me incluo nessa.
Janeiro é o mês mais conveniente para que as pessoas registrem suas pretensões para o ano que iniciou e comecem a praticar seus novos hábitos. Há alguns anos, mais especificamente desde que girei a chave da maturidade, coloquei meus pertences em caixas e deixei definitivamente a casa dos meus pais, também tenho utilizado esse período para refletir sobre o meu caminho até aqui e o que eu desejo para o futuro.
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Ainda não parei para escrever uma lista, mas entre os meus maiores desejos para 2025 estão aqueles hábitos costumeiros que sempre penso em aprimorar – fora os desejos mais específicos e particulares. Porém, neste ano, além de aperfeiçoar minhas atividades e criar novas metas, também desejo viver uma vida com menos cobrança e comparação.
O mundo virtual, infelizmente, é um dos principais vilões que estimulam os usuários a essa prisão de comparação com a vida de outros. Eu mesma já caí nessa rede, mas o importante é entender que esse movimento é prejudicial, para que seja possível seguir um caminho de autenticidade.
Acredito que seja necessário se esforçar para garantir que fizemos o melhor para alcançar os nossos objetivos. No entanto, se as metas saírem do planejado, também é importante lembrar que nem tudo está sob nosso controle. Para além da criação de grandes objetivos para o novo ano, vou anotar na minha lista que pequenas ações diárias também são importantes no caminho.
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