A eleição de Rodrigo Rabuske (PTB) para a presidência da Câmara de Santa Cruz na segunda-feira é certa. Tudo indica também que a votação será unânime, o que só ocorreu uma vez na história recente do Legislativo. Foi na década de 1980, quando Ruben Sérgio Borba, falecido em novembro, teve votos de todos os parlamentares para assumir o comando da Casa. Vereador de primeiro mandato, Rabuske é benquisto entre os colegas, que elogiam a sua cortesia e serenidade.
Agora sim
Único vereador que não acompanhou no início do ano o acordo entre as bancadas que prevê um rodízio na presidência ao longo da legislatura, Alberto Heck (PT) garantiu voto a Rabuske em conversa nesta semana.
À disposição
Articulador do acordo, Henrique Hermany (PP) colocou a função de líder de governo à disposição do Palacinho nesta semana. Henrique alegou que considera sua missão cumprida e ela poderia ser entregue a outra pessoa no ano que vem. A conferir.
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Na fila
Pelo acordo, ainda devem ocupar a presidência da Câmara o Republicanos em 2023 e o PSDB em 2024.
Pelo fundão
O deputado federal santa-cruzense Heitor Schuch (PSB) votou a favor da derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro ao fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões para a 2022, quase o triplo do que foi gasto no pleito de 2018. O governo defendia um valor de R$ 2,1 bilhões. À coluna, Schuch disse ser favorável ao financiamento público de campanhas, com controle da Justiça Eleitoral, e que a alternativa à derrubada do veto seria a volta do financiamento privado, origem de muitos escândalos de corrupção. “Os R$ 5,7 bilhões significam 0,12% do orçamento”, alegou.
Contra o fundão
Outro representante de Santa Cruz no Congresso, Marcelo Moraes (PTB) votou pela manutenção do veto presidencial.
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