Uma criança morreu após o tombamento de um caminhão de lixo na sexta-feira, em Porto Alegre. Para descobrir as circunstâncias e chegar aos responsáveis, a Polícia Civil abriu um inquérito nesta segunda-feira, 6. O acidente ocorreu no bairro Azenha. A avó da menina, Sueli Oliveira da Rosa, de 75 anos, ficou gravemente ferida.
Como não foram encontradas imagens que gravaram o acidente, laudos periciais serão determinantes. De acordo com o titular da Delegacia de Lesões Corporais de Trânsito de Porto Alegre, Gabriel Bicca, em entrevista à imprensa da região metropolitana, câmeras da EPTC estariam viradas para o lado contrário da Avenida Azenha. “Vai ser fundamental para a investigação os laudos periciais, que podem ser determinantes. Caso eles não sejam, o depoimento das testemunhas será importantíssimo,” afirma.
De acordo com Bicca, 12 pessoas presenciaram a colisão. O caminhão de lixo foi apreendido para novo exame. O local do acidente e o veículo foram analisados por peritos. O tacógrafo também deve ser alvo de investigações – é a forma de descobrir qual a velocidade do motorista no momento. O resultado de testes clínicos também será avaliado. O acidente está sendo tratado como homicídio de trânsito culposo (quando não existe intenção de matar).
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Segundo Bicca, isso se deve “pelo horário do acidente, pelo fato de o motorista estar trabalhando e supondo que ele não tinha intenção de causar um acidente. Os exames servem para descartar que ele não tenha assumido o risco de matar”. A investigação vai apurar, ainda, se houve “imprudência, negligência, ou imperícia por parte do motorista da empresa”.
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