A recomendação é de repouso para os 14 jogadores do Internacional que atuaram no empate por 2 a 2 com o Atlético Mineiro na última quarta-feira, em Belo Horizonte, no primeiro confronto entre as equipes na disputa de vaga nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Com essa determinação, a equipe alvirrubra muda completamente para a estreia no Brasileirão neste domingo, às 16 horas, diante do Atlético Paranaense na Arena da Baixada, em Curitiba. O técnico Diego Aguirre recorre a um time “alternativo”, já que ele não concorda em utilizar a expressão “reserva”.
O uruguaio mantém, dessa forma, o método que utilizou e foi vencedor no Gauchão: o de alternância de jogadores a cada compromisso, sem nunca repetir a mesma escalação. A inauguração dessa estratégia no Brasileirão tem como principal novidade a volta de Cláudio Winck, porém não na lateral direita e sim no meio-campo, na segunda função, a do volante que marca e faz a transição da defesa para o ataque. Mais na proteção à zaga, uma cara nova: Silva, de 19 anos, cria das categorias de base. O garoto foi chamado para suprir os desfalques de Nilton, lesionado, e Nico Freitas, que cumpre uma suspensão que o acompanha desde que veio do Montevideo Wanderers para o Beira-Rio – ele foi expulso no último jogo pelo Campeonato Uruguaio.
Se o Colorado pode descansar seus principais jogadores e dar chance aos menos aproveitados, o adversário recorre ao que tem de melhor para tentar uma arrancada ao alto em suas apresentações na temporada. O Atlético-PR deu vexame no Campeonato Paranaense, tendo de disputar o Torneio da Morte contra o rebaixamento, e na última quarta-feira foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil mesmo com vitória de 2 a 1 sobre o Tupi, de Minas Gerais, que venceu o primeiro confronto por 1 a 0 em Juiz de Fora. Há três semanas, o Furacão substituiu Enderson Moreira por Milton Mendes, o seu 13º técnico em três anos e que ainda não caiu nas graças dos torcedores rubro-negros.
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