Com início às 23h42 desta sexta-feira, 20, o inverno deve apresentar características típicas da estação, após dois anos com temperaturas acima da média. Segundo os meteorologistas da Climatempo, a primeira onda de frio deve ocorrer já na próxima semana, nos últimos dias de junho. A expectativa é de que o quadro seja mais intenso do que o registrado entre os dias 8 e 14 deste mês, quando as temperaturas caíram bruscamente no Sul.
A Climatempo destaca que, diferentemente dos últimos anos, o inverno não será influenciado pelos fenômenos El Niño ou La Niña. Isso porque o oceano Pacífico Equatorial, na costa do Peru, está em condição de neutralidade térmica, com temperaturas próximas da média. No entanto, o resfriamento das águas previsto para o segundo semestre poderá impactar o fim do inverno e a primavera no Brasil.
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As chuvas devem ficar abaixo da média no Centro, Sul e Leste do Rio Grande do Sul. Já as tradicionais geadas seguem previstas para os próximos meses. Apesar da perspectiva por dias frios, a tendência é de que as temperaturas fiquem acima da média no fim do inverno.
O meteorologista Flávio Varone, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS), explica que, além da geada, devem ocorrer outros fenômenos típicos da estação. A expectativa e de que haja nevoeiros e até neve em pontos isolados do Estado.
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Em relação às chuvas, Varone prevê instabilidade acima da média em agosto em diferentes regiões, enquanto setembro pode ter uma diminuição nos volumes registrados. O inverno no Brasil vai se encerrar no dia 22 de setembro, às 9h44.
No cenário atual, após uma semana marcada por forte instabilidade, a previsão é de que as chuvas ocorram de forma menos intensa nos próximos dias. A Climatempo aponta a possibilidade de pancadas concentradas nos vales, no norte e no litoral do Estado, com acumulados que podem ultrapassar os 30 milímetros em curtos períodos.
Para saber
Durante o inverno, são esperados dias mais secos principalmente nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Isso intensifica o alerta para a incidência de queimadas e cuidados com a saúde. Espera-se também que muitas áreas do Sudeste e do Centro-Oeste sejam atingidas por fortes ondas de frio, que eventualmente avançarão pelo interior do País.
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Neste ano, no Hemisfério Sul, não haverá a influência de fenômenos como El Niño e La Niña. “A temperatura da água do mar na porção central e leste do Oceano Pacífico equatorial, na Costa do Peru, deve manter-se perto da média. De modo geral, o inverno de 2025 tende a ser mais próximo das condições climáticas médias”, acrescenta a Climatempo.
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