Aos 3 anos, uma folha de papel manteiga e o olhar minucioso do pai foram tudo de que Juliane Mai precisou para dar início ao que se tornaria uma carreira de sucesso no âmbito das artes. Os rabiscos que
ela fez naquele instrumento de trabalho de seus pais, que administravam uma padaria na época, impulsionaram o ingresso dela na escola com apenas 4 anos. Professores aposentados nos dias atuais, os pais sempre foram os maiores incentivadores para ela seguir o caminho das artes.

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Ainda muito jovem, com apenas 8 anos, enquanto cuidava da casa junto da mãe, começou a fazer cursos de artesanato e desenho em Lagoão, sua cidade natal. Mas sua vida não se resumia a isso. Por
ter um jeito hiperativo, como ela mesma se qualifica, fazia vários cursos: de idio mas, ciências e cultura. Com 16 anos, decidiu fazer vestibular para Publicidade e Propaganda na Universidade de Santa
Cruz do Sul (Unisc). Ingressou na faculdade e focou no que ela realmente queria: ser do mundo
das artes.

No período da graduação, fez um curso de extensão em artes na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Na oportunidade, foi aluna da artista plástica Márcia Marostega. “Foi ela quem despertou a minha visão sobre as artes”, ressaltou. No decorrer do curso, começou a ajudar nas exposições na Casa das Artes Regina Simonis, onde fez a sua primeira exposição. Após concluir o bacharelado, em 2006, especializou-se em Design Gráfico, Artes Plásticas, Produção Cultural e Curadoria de Artes. Confira abaixo alguns dos trabalhos da artista.

Reconhecimento

Durante sua trajetória como artista, Juliane destaca o primeiro prêmio da carreira, a menção honrosa na Exposição Latino Americana da Associação Gaúcha de Pintura Artística, em Porto Alegre. Outro grande momento foi a premiação com medalha de ouro na 12ª Grande Exposição de Artes Bunkyo, em São
Paulo. “É um salão importante no mundo das artes, que me fez entrar no mercado emergente e ser reconhecida como artista profissional”, relembrou. A artista ainda recebeu o Diploma Destaque Cultural e Social pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (Febacla), na Assembleia Legislativa de São Paulo.

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Interação

Atualmente, Juliane, agora com 37 anos, reside em Santa Cruz. Ela trabalha como artista visual, curadora, assessora, produtora cultural, publicitária e designer gráfica. Presta assessoria e consultoria para artistas
visuais brasileiros e de mais de 20 outros países, objetivando o desenvolvimento de suas carreiras.

Conforme Juliane, depois de pintar, a curadoria é a atividade de que mais gosta. “Eu consigo trocar com
muitas pessoas e divulgar o trabalho dos artistas em minha volta. Todo o meu trabalho de curadoria é para ter interação, fazer com que as pessoas tenham acesso a essas artes”. Acompanhe a artista pelo Instagram: @julianemaiarts e @julianemaicura.

Para conferir: uma exposição com curadoria de Juliane Mai

A exposição Caos, de Maiquel Moraes, em cartaz na Casa das Artes Regina Simonis, tem curadoria
de Juliane Mai. O artista apresenta uma série de obras que surgiram a partir de estudos sobre as
inquietações humanas e suas vivências. O período de visitação vai até o dia 1º de outubro, de segunda
a sábado, e a entrada é gratuita.

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