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ECONOMIA

Juro médio do rotativo do cartão de crédito chega a 440,5%

Foto: Pixabay

O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito – quando o cliente não paga o valor total da fatura – subiu de 439,8% em outubro para 440,5% em novembro, informou o Banco Central.

A taxa do parcelado passou de 178% ao ano para 181,2%. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, aumentou de 90,2% para 91,2%.

O Congresso definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida. O teto para os juros e encargos da modalidade passou a valer em janeiro de 2024.

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As taxas apresentadas pelo BC podem sugerir que os bancos estejam descumprindo a lei, mas o que acontece é apenas um registro estatístico. Para chegar às taxas anuais, a autoridade monetária extrapola o juro cobrado ao mês pela instituição financeira para o ano. Essa taxa nem sempre é efetivada, já que os consumidores normalmente ficam “pendurados” no cartão por apenas dias ou semanas.

O BC também mostrou que a taxa média de juros no crédito livre passou de 46,1% em outubro para 46,7% em novembro. Em novembro de 2024, a taxa era de 40,9%.

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A análise ainda apontou que o juro médio do crédito livre para pessoas físicas foi de 58,5% para 59,4%. A taxa cobrada das empresas passou de 25,1% em outubro para 24,5% em novembro.

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Outros índices

  • Cheque especial – A taxa passou de 139,1% para 141,7%. A do crédito pessoal total saiu de 49,4% para 51%.
  • Veículos – O juro médio no crédito para aquisição de veículos passou de 27,4% para 26,6%.
  • Inadimplência – A taxa de inadimplência nas operações de crédito oscilou de 5,1% em outubro para 5% em novembro, informou o Banco Central. A das pessoas físicas caiu de 6,4% para 6,3%. A das empresas oscilou de 3% para 2,9%.
  • Endividamento das famílias – O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro subiu de 49,1% em setembro para 49,3% em outubro. O pico histórico da série foi atingido em julho de 2022, com 49,9%. Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 30,7% para 30,9% na passagem de setembro para outubro. (Agência Estado)

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