Há cinco décadas, as obras literárias do escritor norte-americano Stephen King são adaptadas para o cinema e para a televisão. A primeira publicação do prolífico autor (responsável por 60 romances e 200 contos), Carrie – A Estranha, de 1974, marcou a estreia na telona dois anos após chegar às livrarias. 
Com orçamento de US$ 1,8 milhão, o longa-metragem de Brian De Palma (Os Intocáveis e Scarface) gerou lucro de US$ 33 milhões na bilheteria mundial, demonstrando o potencial das histórias de King para as telonas. Passados cinquenta anos, os livros renderam quase cem adaptações para cinema e televisão (incluindo séries e minisséries).

Somente neste ano, o nome do escritor apareceu em quatro filmes e duas séries. O último a ser lançado foi O Sobrevivente, em cartaz nos cinemas brasileiros. A nova adaptação do conto O Concorrente (publicado em 1980 sob o pseudônimo de Richard Bachman) se passa em 2025 e narra um futuro (não tão) distópico no qual os Estados Unidos colapsaram. 

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Diante da pobreza e da poluição, a população é entretida por um perigoso reality show no qual os participantes são caçados por assassinos. Para conquistar o prêmio milionário, eles precisam sobreviver durante um mês, enquanto são acompanhados constantemente por espectadores sedentos por violência.  Já os fãs de Pennywise, vilão de It – A Coisa, acompanham desde outubro a minissérie Bem-vindo a Derry. Exibida na HBO Max, a série narra os eventos anteriores ao livro, no qual um novo grupo de crianças é atormentado pelo maligno palhaço. 

Há ainda dois filmes recentes que, embora não tenham sido exibidos nos cinemas de Santa Cruz, podem ser alugados ou comprados nas plataformas digitais como YouTube e Amazon Prime. Apesar de serem ficções, evidenciam o dinamismo e a riqueza dos fatos narrados e personagens criados por King.