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REPERCUSSÃO NEGATIVA

Lula é declarado “persona non grata” por Israel após comparar ações na Palestina com holocausto

Lula cumpre agenda no Rio Grande do Sul na semana que vem

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo de Israel declarou nesta segunda-feira, 19, que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é uma “persona non grata”. Isso acontece após uma fala do petista nesse domingo, 18, em uma entrevista em Adis Abeba, na Etiópia, onde participava da 37ª Cúpula da União Africana.

Na ocasião, o presidente classificou como “genocídio” as ações militares que Israel realiza na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques terroristas promovidos pelo grupo Hamas em outubro. Ele também comparou as ações com o holocausto, promovido pelos nazistas no século XX. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando Hitler resolveu matar os judeus”, declarou.

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Ainda, Lula criticou os cortes de ajuda humanitária à Palestina que diversos países anunciaram nas últimas semanas. “Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um exército altamente preparado e mulheres e crianças”, declarou. Ainda, garantiu que o Brasil seguirá aportando recursos para ações de auxílio humanitário no local do conflito, que já vitimou mais de 24 mil pessoas desde outubro do ano passado.

Nas redes sociais, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou que não perdoarão e não esquecerão a fala de Lula. “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é uma ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se se retrate”, diz. O termo é utilizado para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo em um país.

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Segundo Katz, “a comparação entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que exterminaram 6 milhões de judeus, é um grave ataque antissemita que profana a memória daqueles que morreram no holocausto”.

No dia anterior, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou que convocaria o embaixador brasileiro no país para uma “dura conversa de repreensão”. Nas redes sociais, afirmou que a declaração de Lula banaliza o holocausto. “Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é ultrapassar uma linha vermelha. Israel luta por sua defesa e garantia do seu futuro até a vitória completa”, escreveu.

Com informações do G1.

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