A tarde deste sábado, 6, realmente “vai entrar para a história”, como disse em seu pronunciamento uma das lideranças da localidade de Rio Pardinho, e também secretário de Agricultura do município, Hardi Lúcio Panke.  Mais de 300 ciclistas, vindos de Santa Cruz e de Sinimbu, encontraram-se no campo do Futebol Clube Rio Pardinho para lutar por uma causa: eles querem uma ciclovia de 22 quilômetros que una os dois municípios, no trecho da RSC 471.

LEIA TAMBÉM: Municípios discutem o projeto da ciclofaixa entre Santa Cruz do Sul e Sinimbu

A mobilização para a construção da ciclofaixa, denominada Bicicletada, tem como lema “Em defesa da segurança e da vida”. Entre os participantes estava o engenheiro agrônomo aposentado, Luiz Fernando Tatsch, 71 anos, que fez os 12 quilômetros de Santa Cruz até o local. “Faço mais de 50 quilômetros de bicicleta todo fim de semana. Estou acostumado”, disse ele.

E sobre o sonho de ver construída o que seria uma das maiores ciclovias do Brasil, afirmou: “A ideia é excelente. Seria uma conquista maravilhosa para todos que gostam do ciclismo”, disse.  O projeto, elaborado pelo engenheiro Giovane Dolejal Zanetti, de Sinimbu, foi entregue ao vice-prefeito de Santa Cruz, Elstor Desbessell, e à prefeita de Sinimbu, Sandra Backes.

LEIA TAMBÉM: Projeto de ciclofaixa entre Santa Cruz e Sinimbu está em fase de análise técnica

Em seu pronunciamento, Desbessell, que representou a prefeita Helena Hermany no ato, assegurou empenho para que a proposta seja concretizada. “No próximo dia 12 de novembro, vamos protocolar o projeto junto ao governo do Estado. Vamos batalhar todos juntos para a construção desta obra”, garantiu. Já a prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, ressaltou a união de forças. “Precisamos lutar juntos por isso. Vejo aqui um sonho em conjunto, por isso acredito no que estamos pleiteando e queremos sim, segurança para nossos ciclistas”, afirmou.

Condições seguras

O representante do Santa Ciclismo, Guenter Knies, também reforçou a necessidade da ciclofaixa para proporcionar segurança. “A bicicleta está cada vez mais usada na mobilidade urbana, seja para lazer ou para o trabalho. E precisamos dar condições mais seguras de trafegabilidade”, destacou.

Pelo orçamento, o projeto da ciclofaixa custaria cerca de R$ 14 milhões, e no trecho de 22 quilômetros incluiria ainda paradouros, bancos, mesas, iluminação noturna  e estacionamento para veículos. Na mobilização deste sábado, colaboraram a Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana,  Brigada Militar,  Polícia Rodoviária Estadual, com apoio da  Fiscalização de Trânsito.

• 

•