A terceira edição do Festival da Cerveja Gaúcha, realizada na sexta-feira, 9, e no sábado, 10, atraiu muita gente para o Parque da Oktoberfest. Os ingressos ainda não foram contabilizados, mas a estimativa é que 1,8 mil pessoas tenham participado na sexta-feira e cerca de 3,8 mil no sábado. São pessoas de diferentes cidades gaúchas e de outros estados, e todas com um ponto em comum: o gosto pela cerveja artesanal, o grande atrativo da festa. Como expositoras no evento, estiveram 30 cervejarias do Rio Grande do Sul e uma do Uruguai, oferecendo seus produtos para os participantes degustarem. Além da bebida artesanal, foram proporcionados gastronomia diferenciada e variados shows.
O festival, promovido por uma cervejaria de Santa Cruz do Sul, tem como proposta divulgar a cerveja artesanal, que é diferente das industrializadas, para um público que deseja experimentar a bebida em diferentes estilos. Conforme Pedro Rockenbach, integrante da organização, a ideia é mostrar para um público que desconhece a cultura cervejeira, os diversos tipos que podem ser feitos. “O leque da cerveja é muito grande, mas o público desconhece. E consigo, em um festival desses, ofertar no mínimo 50 ou 60 diferentes estilos para as pessoas degustarem. Assim se consegue captar, aos pouquinhos, um público com o qual não se tinha contato”, ressaltou.
Rockenback observou que esse tipo de festa também ajuda as muitas cervejarias pequenas, que não conseguem distribuir seus produtos em redes de supermercados. Uma novidade dessa edição foi a participação de uma cervejaria de fora do Brasil. Ele salientou ainda que o festival tem público fiel, incluindo pessoas que vêm de excursão e muitas que se programaram durante todo o ano para participar. “Isso é bom. A gente consegue fidelizar um público”, destacou, acrescentando que o festival cresceu muito desde sua primeira edição.
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Jonas Soares Oliveira, de uma cervejaria de Gramado, estava entre os expositores. Ele explica que a participação visa à divulgar a marca, “porque esses festivais atraem público diferenciado, que vem atrás da cerveja”. Oliveira participa desde a primeira edição e diz que o retorno é sempre bom. Já Guilherme, 34, e Caroline Seganfredo, 30 anos, de Porto Alegre, ambos médicos, vêm porque gostam de cerveja, especialmente da artesanal, e pela estrutura da festa, que consideram boa. O casal também participa desde a primeira edição e diz que o evento está evoluindo bem e oferta variados tipos de cerveja, o que é atrativo.