A literatura e a cultura russa moldam o conhecimento e o imaginário de sucessivas gerações. Não raro, alguém conclui que romances e contos, poemas, peças teatrais, ensaios e relatos de viagem ou memórias de autores da Rússia (que, em grande parte, pode ser estendida para a infinidade de nações antes formadoras da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) dão assunto para várias vidas.
Agora, um livro que acaba de ser lançado dimensiona o tamanho desse legado. Alfabeto russo: cenas de língua e cultura, sob o selo da Fósforo, decorre da paixão de uma jornalista e intelectual argentina, Marina Berri, pelo gigante do Leste.
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Doutora em Linguística, Marina lança mão de seus conhecimentos para mergulhar na complexidade de tudo o que envolve o modo de ser e se expressar dos russos. Ela menciona e aborda diferentes acontecimentos, de variadas épocas, para familiarizar o leitor com circunstâncias que moldaram o jeito de pensar e de agir da população de regiões mais ou menos habitadas.
Por isso, a obra, em 192 páginas, e comercializada a R$ 79,90, deixa claro que a língua (apoiada sobre um alfabeto incomum, complexo para quem não o domina, mas até muito simples depois de assimilado) permite a esse povo encontrar soluções de comunicação versáteis também na publicidade, na arquitetura, no cinema, no desenho, e, claro, na ficção, na poesia e no ensaio. É uma grande viagem, valiosa, por dentro de uma cultura que, ano após ano, nos magnetiza.
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