O sul-africano Damon Galgut, 58 anos, é um dos grandes nomes da literatura atual, em âmbito mundial. Premiado em mais de uma ocasião, em 2021 faturou o prestigioso Man Booker Prize, o mais importante distribuído a cada ano para obra específica, contemplando narrativas de ficção originalmente publicadas em inglês. É este livro, A promessa, que agora chega ao Brasil em edição da Record, com tradução de Caetano W. Galindo, em 308 páginas, a R$ 69,90.
A mesma Record já lançara dois romances anteriores dele, Em um quarto estranho e O impostor, enquanto a Companhia das Letras editou O bom médico. Esses três títulos já davam claro sinal do virtuosismo do autor, um expoente em seu país, que, afinal, já conta com dois prêmios Nobel, Nadine Gordimer e J.M. Coetzee.
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Galgut caminha a passos largos para, brevemente, ser forte candidato a esse galardão. Ele nasceu em Pretória, e é sua cidade-natal que constitui o ambiente para o enredo de A promessa. Nesse caso, em uma fazenda, no final dos anos 1980, uma moribunda no leito de morte implora ao marido para que prometa que vai transferir a propriedade da casa onde mora para a empregada Salome. A filha mais nova, Amor, testemunha a cena, quando o marido disse que cumpriria a promessa.
A história salta para 1995, quando Nelson Mandela já preside o país, e aquela família está de novo reunida, agora em virtude do falecimento do patriarca. Será a vez de honrar, ou não, as palavras do passado.
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