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DESAPROVAÇÃO

Marcelo Moraes critica governo federal pela retirada dos filtros de cigarro: “Inviabiliza a produção”

Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados / Arquivo

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Com informações de Romar Beling/enviado especial

O posicionamento do governo federal ao propor a proibição dos filtros de cigarro motivou reações contrárias da comitiva brasileira que representa a cadeia produtiva do tabaco em Genebra, na Suíça, em meio à 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (COP-11). Um dos deputados federais que acompanha as discussões, o santa-cruzense Marcelo Moraes (PL), fez críticas à medida, aprovada de maneira unânime em Brasília entre os ministérios.

Para ele, a decisão inviabiliza a produção do tabaco e é, inclusive, contraditória. “A retirada dos filtros de cigarro joga contra as pautas da saúde numa reunião que é organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas o governo brasileiro, na ansiedade de terminar com o tabaco, tenta abordar essa pauta pelo viés ambiental e, a partir dali, causa para nós uma tensão muito grande”, avalia o parlamentar.

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Além disso, Moraes considera constrangedor que a comitiva esteja precisando buscar apoio de outros países para não deixar que o governo federal prejudique a produção de tabaco. “Nós já estamos conversando com um parlamentar que representa a União Europeia – olha o tamanho do constrangimento -, solicitando a ele que não só Portugal, mas que os países da União Europeia não aceitem e não votem a favor dessa proposta do Brasil, na tentativa de, cada vez mais, poupar e minimizar os impactos negativos em relação aos nossos fumicultores”, pontua Moraes.

O deputado reforça que o grupo seguirá pressionando o governo federal para rever os posicionamentos, em meio à decepção de não terem sido admitidos nas discussões da COP-11 mesmo que o evento tenha recebido financiamento de R$ 1,5 milhão por parte do Brasil. Ainda, seguirão defendendo o setor de outras propostas que poderão ser prejudiciais, como a reconversão (substituição do tabaco por outras culturas) e as restrições a linhas de crédito.

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