Com Inter em 13°, Grêmio em 14° e Juventude em 19°, o futebol gaúcho se fixa na segunda página do Brasileirão com metade do campeonato jogado. O Juventude, pelo orçamento reduzido, acho natural esta situação; infelizmente, com a dupla Gre-Nal é diferente. Gastam fortunas e o futebol apresentado dentro de campo é de uma pobreza vergonhosa. Neste momento, a única diferença entre eles é que o Inter ainda disputa três competições, pelo menos até esta noite. O Grêmio, eliminado da Sul-Americana e Copa do Brasil, jogando uma vez por semana, tem um futebol pobre e insuficiente.

Decisão

O torcedor colorado se agarra na esperança de ver um time diferente deste atual, na tática, na técnica e na intensidade. Só assim para acreditar na classificação. Todos os sinais do Beira-Rio indicaram o contrário, a fadiga do modelo de jogo chegou ao ápice e muitos atletas em queda técnica atingem o trabalho do técnico Roger Machado, responsável direto pelo atual momento. O confronto será de vitalidade física e técnica no meio-campo e eficiência ofensiva, situações complicadas atualmente
para a equipe gaúcha.

Dura realidade

O Grêmio preocupa demais o seu torcedor. Não o fanático, sempre esperançoso e bufão, mas o coerente e consciente da falta de qualidade do time atual. O Grêmio, em agosto próximo, terá a estreia de Balbuena, um zagueiro central pelo lado direito. O técnico Mano Menezes vinha jogando com dois canhotos na zaga e sem lateral direito de origem. Isso é uma prova definitiva de insuficiência técnica do elenco e incompetência da direção. Mas essa delicada situação no Campeonato Brasileiro afeta também o trabalho de Mano, que foi contratado para resolver exatamente esses problemas.

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