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LITERATURA

Marli Silveira toma posse na Academia Literária Feminina neste sábado

Foto: Alencar da Rosa

Filósofa, professora, poeta e ensaísta, Marli Silveira

Mestre em Fiosofia e doutora em Educação, a escritora santa-cruzense Marli Silveira toma posse da Cadeira 12 da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul neste sábado, 6. Tendo como patrona Revocata Heloísa de Mello e como madrinha Bernadete Saidelles, Marli será empossada às 18 horas na sede da entidade, em Porto Alegre. Na ocasião, outras sete escritoras também passam a ocupar assentos na agremiação.

Com cerca de 40 obras publicadas – somente neste ano foram quatro –, Marli publicou o primeiro livro de poesias, Página virada, aos 16 anos. Mas a desenvoltura com a escrita começou no Ensino Fundamental, quando passou a se destacar em concursos de redação.

“Parece que desde sempre a literatura esteve comigo. A minha maneira de me relacionar com o mundo sempre foi no modo da literatura, da poesia.” No entanto, ela diz que não tinha imaginado que um dia se tornaria escritora, ou poeta, e teria tantos livros. “Mas as coisas vão acontecendo, vai se trabalhando, aprimorando, relacionando, estudando, e cada vez mais a gente também vai ingressando, definitivamente, na arte, na literatura.”

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Desde abril de 2023, a santa-cruzense ocupa a cadeira de número 13 da Academia Rio-Grandense de Letras. Na entidade, são 40 cadeiras, e Marli é a única mulher da região. Em Santa Cruz, ela é uma das fundadoras da Academia de Letras do município, criada em 2017, e que atualmente preside.

Segundo Marli, toda vez que um autor de Santa Cruz passa a ocupar um lugar de destaque, representa todos os demais. “Não é só essa pessoa que ocupa esse lugar; ela leva consigo todos os outros. Significa que cada vez mais o nosso município e a região, a literatura escrita por mulheres, aparecem cada vez mais, ocupando lugares importantes no Estado e fora do Rio Grande do Sul. É como se a gente ajudasse a desbravar campos que muitas vezes não eram vistos ou quase que reconhecidos como impossíveis, e assim, aos poucos, vai se abrindo caminhos para outras pessoas.”

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Integrar a Academia Literária Feminina do Estado, para ela, é sinônimo de reconhecimento à trajetória e, principalmente, às suas obras. “É um congraçamento de nomes e pessoas, de mulheres que atuam nesse lugar e que fortalecem e promovem a literatura por seus diversos âmbitos, em todas as suas nuances, em todas as suas idiossincrasias e perspectivas.”

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Marli também acrescenta que essa é a oportunidade de potencializar a literatura escrita por mulheres. “É um orgulho dar continuidade ao trabalho, à história e à memória de tantas mulheres que desbravaram num tempo, por exemplo, em que não podiam escrever ou, se escreviam, seus nomes tinham que ser apagados.”

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Próxima obra

O pequeno inventário das ausências, mais recente trabalho da escritora, está chegando a todas as bibliotecas públicas do Estado, por conta do projeto da Biblioteca Academia de Letras. Além dos milhares de exemplares que serão distribuídos, uma edição especial será lançada na região no início de 2026, mas também vai ganhar tradução em outras línguas, como francês e alemão, e com lançamentos por editoras no Canadá e Alemanha, respectivamente.

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