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EMPREGO

Mesmo com fechamento de vagas, Santa Cruz mantém saldo positivo; veja dados da região

Foto: Bruno Pedry/Banco de Imagens

Os números apresentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sobre o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) mostram um arrefecimento no mercado de trabalho formal em Santa Cruz do Sul. De acordo com os dados, 255 vagas foram fechadas em maio. Somente a construção civil apresentou saldo positivo.

Esse resultado é consequência da sazonalidade da economia local. A explicação vem da indústria de transformação do tabaco, que se encaminha para a conclusão da safra, o que costuma aumentar as demissões. No setor, foram encerrados 271 contratos de trabalho. Agropecuária, comércio e serviços também não tiveram um maio positivo.

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Apesar do indicador, o mês avaliado ainda foi melhor do que 2020 e 2024, quando foram fechadas 313 e 883 vagas, respectivamente. Desde 2020, o único maio com saldo positivo foi 2021, quando o número de admissões superou o de demissões.

E mesmo com o fechamento de 255 vagas, Santa Cruz do Sul figura como o segundo município na geração de empregos em 2025, ficando atrás apenas de Porto Alegre. Um exemplo da relevância do setor do tabaco para a economia gaúcha é o fato de que o terceiro mas bem posicionado no ano é Venâncio Aires, muito impactado com a cadeia produtiva do tabaco.

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Dos 16 municípios do Vale do Rio Pardo com acompanhamento mensal da Gazeta do Sul, sete apresentaram resultados negativos: Candelária, Encruzilhada do Sul, General Câmara, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Santa Cruz do Sul e Vale do Sol. Oito anotaram saldo favorável: Boqueirão do Leão, Gramado Xavier, Mato Leitão, Rio Pardo, Sinimbu, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz. Herveiras teve saldo zero.

O Rio Grande do Sul foi o único com mais demissões do que admissões no quinto mês do ano. Mesmo com o desempenho positivo no segmento “serviços”, com a geração de 2.307 vagas, o Estado fechou 115 contratos formais de trabalho.

No País, o saldo do emprego em maio foi positivo em todos os setores da economia, com destaque para o setor de “serviços”, que gerou 70.139 vagas, crescimento de 0,30%; o comércio, com saldo de 23.258 (0,22%); indústria, com geração de 21.569 postos (0,24%); agropecuária, que gerou 17.348 (0,94%) empregos; e construção, com 16.678 (0,56%) vagas criadas no mês.

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Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (33.313), Minas Gerais (20.287) e Rio de Janeiro (13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%.
No acumulado do ano (janeiro a maio), o saldo chega 1.051.244 empregos gerados, com saldo positivo em todos os grandes setores. Considerando os últimos 12 meses (junho de 2024 a maio de 2025), o saldo acumulado chega a 1.628.644 postos formais gerados no período.

O setor de serviços foi o maior gerador de postos no ano, acumulando 562.984 vagas de emprego, um crescimento de 2,44%; seguido da indústria (+2,35%), que vem se destacando no ano, criando 209.685 postos, sobretudo na fabricação de produtos alimentícios (22.757); máquinas e equipamentos (14.675).

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Ministro reclama das taxas de juros

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, questionou a manutenção da alta taxa de juros, referindo-se à Selic, que está a 15% desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. “Somos escravos dos juros altos. Poderíamos estar criando bem mais empregos”, afirmou. A cada divulgação do Caged, Marinho tem levantado a questão. Diz que o setor produtivo tem dado bons resultados, mas falta o mercado concordar e isso se refletir na redução do indicador. Ao ser questionado sobre a possibilidade de que esteja em dois dígitos até o fim do governo, o ministro disse: “Daí vamos ter que cortar os pulsos”.

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