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interior de Santa Cruz

Investigação aponta que bandidos não levaram nada, mas crime em Linha Eugênia é tratado como latrocínio

A Polícia Civil investiga uma tentativa de roubo seguida de morte, ocorrida na noite desse domingo, 13, em Linha Eugênia, na divisa de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. O caso, que é tratado como latrocínio, vitimou fatalmente Silvio Aloísio Soder, de 64 anos. O irmão dele, Silvério Wagner, de 62 anos, também foi atingido por disparo de arma de fogo, mas sobreviveu. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Santa Cruz, Silvério teve alta na manhã desta segunda-feira, 14.

Segundo o delegado Alessander Zucuni Garcia, que está à frente das investigações do caso, dois criminosos chegaram no Armazém Soder e abordaram um cliente que estava no lado externo do estabelecimento e, em um segundo momento, entraram no local e anunciaram o assalto. Garcia diz que houve luta corporal entre os frequentadores e a dupla. “No desfecho da questão, os disparos terminaram por vitimar um dos familiares do proprietário de forma fatal e o outro foi socorrido”, diz o delegado.

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A Polícia Civil está trabalhando para descobrir a autoria do fato. “Estamos coletando informações e atrás de elementos que possam nos ajudar a chegar em quem foram os autores”. O delegado destaca que não se sabe concretamente se os assaltantes realmente fugiram em um carro e qual seria o modelo desse automóvel. “São informações preliminares que temos que trabalhar para confirmar. Muitas vezes, no interior, as pessoas veem um carro passando e presumem que está envolvido no crime. Isso tudo temos que checar de forma minuciosa para não traçar uma linha equivocada”.

“Não podemos ser definitivos, porque estamos no início da investigação”

Alessander Garcia salienta que, inicialmente, o crime é tratado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Porém, é possível que durante os trabalhos, a hipótese mude. “Quando eu conduzo uma investigação, tenho por regra não fechar uma linha. Temos elementos que indicam que realmente se trata de um latrocínio. Mas pode que, no curso da investigação, os elementos apontem para sentidos diversos. Não podemos ser definitivos porque estamos no início da investigação”.

Quando fugiram, os assaltantes não levaram nada. Mesmo assim, com os elementos coletados, pode-se crer que se trata de um latrocínio. “Quando há disparo de arma de fogo e vítima atingida, é comum que os autores desistam de subtrair algo porque o mais importante acaba sendo deixar o local e conseguir escapar de uma eventual investida da polícia e de um flagrante”, observa Garcia. Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil está em diligências na localidade, procurando elementos que auxiliem na elucidação do crime.

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