O Ministério Público (MP) se manifestou sobre o caso das quatro tipuanas que cederam em meio às obras no Centro de Santa Cruz do Sul. O promotor Erico Barin diz que a instituição acompanha de perto as providências tomadas para preservação das árvores e do Túnel Verde e, após o ocorrido, já conversou diretamente com o Prefeito Sérgio Moraes “sugerindo que paralise as obras e determine todas as providências necessárias para evitar novas quedas”, diz.
Barin ainda diz que percebem-se indícios de falhas no planejamento e na execução da obra e que o MP vai buscar a reparação de danos ambientais e paisagísticos, se possível, com a substituição das árvores. Além disso, mencionou também as responsabilizações cível e criminal, caso seja revelada uma ação intencional ou de negligência em retirar as tipuanas.
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Ele também explicou que a atenção em relação ao tema acontece há muitos anos. Na gestão municipal anterior, foi realizado um diagnóstico do estado de preservação das árvores e o município esclareceu que as tipuanas eram monitoradas. Com o encerramento da primeira etapa das obras da Marechal Floriano, o caso foi arquivado.
Agora, o Ministério Público volta a atuar intensivamente. “Criamos novo expediente e oficiamos ao prefeito Sérgio para que, na execução dessas obras, não fossem suprimidas tipuanas. Já nos causou surpresa a supressão de duas há alguns dias; estamos no aguardo das evidências de que tais árvores já estavam condenadas. E nos causou ainda maior surpresa a queda dessas duas tipuanas na data de hoje (17 de fevereiro)”, continua o promotor.
Tipuanas sobre prédios no Centro
Na terça-feira, 11, duas tipuanas cederam e caíram sobre uma farmácia na esquina das ruas Marechal Floriano com a 28 de Setembro. Elas foram retiradas após uma avaliação realizada pela Defesa Civil por segurança, visto que as raízes ficaram expostas. Nesta segunda-feira, 17, as árvores ao lado das retiradas também ficaram suspensas sobre prédios comerciais no Centro.
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Ninguém se feriu e a Defesa Civil ordenou o fechamento das lojas atingidas. O secretário de Segurança, Reginaldo de Campos, esteve no local e disse que será realizada uma avaliação de engenheiros para entender como proceder
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