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Investigação

Morador de Sinimbu cai no golpe dos nudes e deposita R$ 1,4 mil para estelionatários

Um morador de Sinimbu, de 42 anos, caiu no já conhecido “golpe dos nudes”. Nos últimos dias, ele adicionou um perfil feminino na rede social Instagram e começou a conversar com a suposta mulher. Posteriormente, o contato passou para o WhatsApp, onde ele e a pessoa trocaram fotos íntimas. No entanto, como é de costume no modo de agir dos estelionatários que aplicam este golpe, um criminoso, se passando pelo pai da menina, entrou em contato.

Ele ficou exigindo dinheiro do morador da região central de Sinimbu, afirmando que teria que internar sua filha em uma clínica psiquiátrica, após a troca de fotos íntimas entre a menina e o homem de 42 anos. Posteriormente, outro número, que seria de um policial civil, entrou em contato para informar sobre a possibilidade de um processo criminal.

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Temendo que o caso vazasse, o homem de 42 anos depositou o valor de R$ 1,4 mil na conta dos estelionatários. Com suspeitas de que havia caído em um golpe após os números que entraram em contato terem apagado as conversas e o bloqueado, o homem registrou o caso na Delegacia de Polícia, que será investigado agora pela Polícia Civil. O nome da vítima foi mantido em absoluto sigilo pelas autoridades policiais.

Operações

Ao longo dos últimos anos, diversas operações da Polícia Civil gaúcha vêm sendo deflagrada contra os autores do golpe dos nudes. Em uma das ofensivas que mais chamaram a atenção, em 27 de abril de 2022, a 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) de Novo Hamburgo localizou no município da Região Metropolitana uma falsa delegacia da Polícia Civil.

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No local, eram utilizados banners da polícia de diversos estados, como Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul, além de um banner da Polícia Federal, e bandeiras do Rio Grande do Sul, do Brasil e de Santa Catarina. No prédio, havia uma sala de delegacia, com mesa e cadeiras, computadores e impressoras. Ainda, tinha algemas, rádios comunicadores, armamentos falsos (arma longa e pistola), camisetas e canecas da Polícia Civil, dentre outros itens.

Ao longo das buscas, foram encontrados diversos documentos forjados pela organização criminosa, com inúmeras fotos e dados de vítimas para aplicar o golpe dos nudes. O objetivo era cometer crimes de estelionato e extorsões.

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