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manifestação

Moradores relatam o desafio diário de trafegar pela VRS-858

Moradores de Linha do Rio, no interior de Candelária, fizeram manifestação na manhã de sábado, 11, para exigir melhorias na VRS-858. A estrada dá acesso à localidade e também a Linha Quilombo. O trecho de cerca de 15 quilômetros, de acordo com os manifestantes, não recebe reformas na pista e na sinalização há mais de dois anos. Nesta semana, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), órgão responsável pela via, iniciou uma operação tapa-buracos.

A medida paliativa, contudo, não agrada aos moradores, que pedem uma solução definitiva para o problema. Eles ainda têm o receio de que a reforma seja realizada somente no trecho inicial da estrada com o objetivo de “acalmar os ânimos”. O Daer, contudo, teria garantido a eles que o serviço licitado compreende toda a extensão da via. De acordo com Renan de Moura, um dos organizadores da ação, o grupo não vai se contentar apenas com o conserto dos buracos.

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“Na altura do quilômetro sete, onde o pessoal conhece como desbarrancado, falta sinalização e também uma grade de proteção. O rio passa logo ao lado da pista”, enfatiza Moura. Ele afirma que a roçada da vegetação no entorno, em algumas ocasiões, chegou a ser feita pelas equipes da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), antiga concessionária da RSC-287, diante dos pedidos dos moradores. Após a mudança na concessão, porém, esse trabalho deixou de ser realizado tanto pela nova empresa como pelo Daer.

As dificuldades para quem passa todos os dias

O empresário Maximiliano Beise é proprietário de uma empresa de ônibus e um dos responsáveis pelo transporte coletivo dos moradores às margens da VRS-858. Na função de motorista, ele trafega pela rodovia quatro vezes ao dia e relata os desafios enfrentados.

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Moura: ideia é realizar novas manifestações caso não ocorra uma resposta efetiva

“Eu também transporto estudantes, em alguns dias eles chegam atrasados na escola porque em alguns trechos o ônibus precisa quase parar para poder passar”, conta, referindo-se à profundidade e quantidade de buracos existentes. “A gente vai desviando de um buraco, dali a pouco desvia de outro. O deslocamento ocorre devagar.”

Além disso, a largura da estrada e a ausência de acostamento fazem com que a passagem de dois veículos de grande porte lado a lado se torne igualmente perigosa. “Às vezes pega os galhos das árvores nos vidros do ônibus, é bem complicado”, conta.

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