Tatiene Cristina Vendruscolo, de apenas 13 anos, teve seu sonho de ser dançarina profissional abreviado na noite de 19 de dezembro do ano passado, ao ser atropelada na RSC-471 em Rio Pardinho. A jovem não resistiu a duas paradas cardiorrespiratórias e morreu no hospital um dia depois do acidente. O condutor do Escort, um homem de 62 anos, que provocou a tragédia, realizou o teste do bafômetro, que apontou 0,42 miligramas de álcool por litro de ar expelido, conforme o Grupo Rodoviário da Brigada Militar de Santa Cruz. Por isso, segundo entendimento da titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Lisandra de Castro de Carvalho, o imprudente motorista, ao pegar o volante estando sob efeito da bebida, assumiu o risco de matar Tatiene.
“O condutor foi indiciado por homicídio com dolo eventual. Ele assumiu o risco do crime ao dirigir embriagado. Segundo testemunhas ouvidas, entre elas familiares, esse homem tinha o hábito de beber diariamente e depois utilizar o veículo para se locomover em Rio Pardinho”, revela Lisandra.
Na versão do acusado, a jovem teria sido atingida ao atravessar a rua. A titular da DPCA, no entanto, afirma que a situação no momento da colisão tinha outras circunstâncias.
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