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Motos elétricas ganham espaço em Santa Cruz, mas uso exige habilitação e emplacamento

Foto: Rodrigo Assmann/Banco de Imagens

Presença desses veículos tem se tornado mais comum nas ruas de Santa Cruz

Presença desses veículos tem se tornado mais comum nas ruas de Santa Cruz

Acompanhando a evolução dos transportes, as motocicletas elétricas têm se tornado cada vez mais comuns nas ruas. Em diversos modelos, elas são utilizadas especialmente por pessoas que buscam uma forma mais ágil de chegar ao trabalho ou se deslocar no dia a dia. O que poucos sabem é que esses veículos têm exigências específicas para a sua condução.

Conforme o diretor de Ensino do CFC Intelligence e especialista em Direito de Trânsito, Alex Carvalho, as motocicletas elétricas com potência acima de 4 mil watts e velocidade máxima de fabricação superior a 50 quilômetros por hora exigem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A. Em razão disso, o condutor precisa ter no mínimo 18 anos. As motos também estão sujeitas a emplacamento, registro e licenciamento.

Alex destaca exigências para utilização

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Esses veículos devem ser fiscalizados da mesma forma que os demais, com observância aos equipamentos obrigatórios, como o capacete. Carvalho explica que a velocidade máxima pode variar conforme o modelo ou fabricante, podendo chegar a 80, 100 ou até 120 quilômetros por hora.

A diferença entre ciclomotores, motocicletas e scooters está na potência. O primeiro pode chegar a 4 mil watts, o segundo tem potência superior a isso e o terceiro, na maioria dos casos, também alcança até 4 mil watts. “Todas precisam de habilitação – CNH ou ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor)”, destaca o especialista.

Compra requer análise

Antes de comprar uma moto elétrica, Carvalho orienta que sejam observados alguns aspectos, como a autonomia (geralmente entre 80 e 150 quilômetros por carga completa), o tempo de recarga, que varia de quatro a oito horas, e o tipo de bateria. As de íon-lítio são mais leves e duráveis que as de chumbo-ácido. 

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Também é importante avaliar o custo da substituição da bateria, que pode representar até 40% do valor da moto, com duração média de dois a cinco anos. O carregamento é feito de forma simples, em tomadas residenciais, mas pode ser demorado, dependendo do modelo. “Já o custo pode ser irrisório caso o proprietário tenha placas solares”, acrescenta.

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Alex Carvalho explica que entre as vantagens das motos elétricas estão a baixa manutenção, economia de combustível, ausência de ruído e aceleração imediata. Além disso, elas representam uma alternativa mais sustentável por não utilizarem combustível fóssil. As desvantagens incluem menor autonomia, tempo de recarga mais longo e potência inferior em relação aos modelos a combustão.

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Tendência é de avanços nos próximos anos 

Para o especialista, a adaptação dos municípios à mobilidade elétrica depende de investimentos em infraestrutura de recarga e de incentivos governamentais para aquisição dos veículos, além de planejamento urbano.

Ele acredita que a maturidade do mercado de veículos elétricos (VE) está em ascensão no Brasil, mas reforça a necessidade de pensar em um futuro com mais mobilidade e menos poluição. “Certamente teremos avanços tecnológicos e, com isso, mudanças regulatórias, desafios e oportunidades”, afirma Alex Carvalho.

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