A discussão sobre a atividade de vendedores ambulantes não chega a ser nova em Santa Cruz do Sul, mas segue em pleno desenvolvimento e longe de um consenso. A venda de produtos no quadrilátero que envolve a área central é proibida pelo Código Tributário, mas, mesmo assim, os trabalhadores ocupam boa parte da calçada para oferecer os seus produtos. A prática é alvo de críticas por parte dos comerciantes, que questionam a atuação ambulante fora da lei.
Para mostrar como outras cidades tratam essa questão, a Gazeta do Sul entrou em contato com três prefeituras: de Cachoeira do Sul, Sobradinho e Venâncio Aires. Nos dois primeiros municípios, os comerciantes que antes vendiam mercadorias a céu aberto passaram a contar com um lugar específico para trabalhar. Já em Venâncio Aires, onde a sistemática é diferente – nem todos os produtos são liberados para comércio –, o Executivo pretende aprimorar a identificação dos trabalhadores informais por meio de crachás.
Em Santa Cruz do Sul, a adoção de um espaço específico para os vendedores ambulantes não é consenso.
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