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RAÍZES COLONIAIS

Municípios do Vale do Rio Pardo vão aderir ao circuito de cicloturismo

Carlos da Rosa: projeto estruturado para a região contempla turismo, agricultura familiar, experiência e sustentabilidade. Foto: Guilherme Rodrigues

O grupo Santa Ciclismo recebeu na última quinta-feira apoio para uma iniciativa que abre as portas para movimentar o turismo, a agricultura familiar e as agroindústrias no Vale do Rio Pardo. Reunidos pela manhã, prefeitos e representantes de nove municípios aprovaram a adesão ao projeto Raízes Coloniais, um circuito de cicloturismo com 284,2 quilômetros de extensão. A previsão é que o lançamento do circuito ocorra entre novembro e dezembro deste ano, para disponibilização do produto já durante as férias de verão.

Com um custo de implantação total estimado em R$ 56 mil, as nove prefeituras que integram a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) irão auxiliar com as placas de sinalização do percurso. A Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) foi a responsável pela elaboração do projeto técnico. A Associação das Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Sicredi Vale do Rio Pardo, Emater/RS e as escolas famílias agrícolas de Santa Cruz do Sul e Vale do Sol (Efasc e Efasol) também são apoiadores e patrocinadores, alguns com valores e outros com serviços.

O circuito de cicloturismo deve ter cinco etapas, com uma média de deslocamento de 56,8 quilômetros por dia. Ele irá passar por Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Rio Pardo. Em cada cidade, os ciclistas encontrarão pontos de apoio denominados “Empreendimento Amigo do Ciclista”. Ali, terão a opção de abastecimento de água, lanches, refeições ou mesmo hospedagem.

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A Emater/RS fará a capacitação dos empreendedores sobre a importância do turismo e das boas práticas na produção dos alimentos e na gestão econômica. O secretário-executivo da Aturvarp, Carlos Corrêa da Rosa, explica que alguns parceiros participarão com ajuda financeira para a implantação do projeto e outros por meio da colaboração com trabalhos. Os alunos do curso de Comunicação Social da Unisc, por exemplo, trabalharão em sala de aula a elaboração da marca e o plano das mídias sociais. Em um cenário otimista, a previsão é que R$ 1,6 milhão em recursos poderiam ser injetados anualmente na região após a estruturação do roteiro.

O circuito
O roteiro com bicicletas pode ser feito em cinco etapas, com 80% do percurso por estradas de chão. O secretário-executivo da Aturvarp, Carlos Corrêa da Rosa, afirma que os ciclistas geralmente pedalam quatro ou cinco horas por dia e o restante do tempo usam para conhecer os locais. O ponto de partida inicialmente está previsto para a antiga Estação Férrea de Santa Cruz do Sul, com passagem por Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Recanto de Lazer – Pousada e Camping (antiga Pousada Engelmann) em Alto Sinimbu (interior de Sinimbu), Paredão São Pedro (Sinimbu), Pousada Camponesa e Sítio Sete Águas (Santa Cruz do Sul), Monte Alverne (Santa Cruz do Sul), Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e João Rodrigues (interior de Rio Pardo), com retorno pela estrada antiga para Santa Cruz do Sul.

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Prefeitos confirmaram que irão auxiliar com as placas de sinalização do percurso. Foto: Tiago Rech

Um roteiro para explorar as muitas potencialidades
A elaboração do projeto Raízes Coloniais começou em março deste ano com a colaboração de diversas pessoas. O prefeito de Vale do Sol e presidente da Amvarp, Maiquel Silva, considerou o projeto ousado e promissor, que irá incrementar emprego e renda no turismo rural da região. “Parabenizo o grupo Santa Ciclismo e a Aturvarp pela iniciativa e elaboração do projeto. Por acreditar que podemos evoluir e desenvolver ainda mais o cicloturismo na região é que a Amvarp sente muito orgulho e prazer em ser parceira. Temos um roteiro de muitas potencialidades, precisamos explorar esses pontos para fazer com que as belezas naturais e os cenários deslumbrantes saiam do anonimato”, disse o presidente.

Também presente no encontro, a prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, afirmou que a proposta vem ao encontro do que a maioria dos municípios da região já constatou: o crescimento da circulação de ciclistas. “Atualmente Sinimbu recebe em torno de 300 ciclistas por final de semana. A gente vê que a região tem potencial no turismo rural. Esse projeto de cicloturismo, além de fomentar a economia local e regional por meio dos pontos turísticos, das agroindústrias e da agricultura familiar, vai proporcionar o encantamento dos ciclistas pelas belas paisagens que a natureza nos presenteia.”

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Entusiasta do projeto junto com Giovane Faccin e Antonio Gomes, do Santa Ciclismo, o secretário-executivo da Aturvarp, Carlos Corrêa da Rosa, destacou a importância do apoio dos municípios para a iniciativa. “Esse projeto contempla uma grande visão regional, unindo turismo e agricultura familiar, experiência e sustentabilidade. Ele é como construir uma casa, conseguimos o apoio para isso, mas vamos precisar de manutenção no futuro, e fiquei contente que os prefeitos e representantes concordaram”, disse.

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