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Na contramão da indústria gaúcha, tabaco aumenta exportação no primeiro semestre

Foto: Rodrigo Assmann/Banco de Imagens

Tabaco foi novamente destaque nas exportações

Com recuo de 8,8% na quantidade vendida, as exportações na indústria de transformação do Rio Grande do Sul caíram 4,3% no primeiro semestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento foi de US$ 8,1 bilhões no período, queda de US$ 367,5 milhões.

Em junho, com as vendas externas atingindo US$ 1,3 bilhão, o impacto foi ainda maior em relação ao mesmo mês de 2022: baixa de 20,6%. “A crise econômica da Argentina colabora para este resultado. É um dos nossos mais importantes parceiros comerciais, mas as exportações da indústria de transformação gaúcha para lá apresentam queda de 15,6% no acumulado deste ano”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry.

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Por outro lado, os preços médios das exportações apresentaram avanço de 5% ante o primeiro semestre de 2022. O presidente da Fiergs destaca também que os primeiros seis meses do ano foram caracterizados pela continuidade do aperto monetário nas principais economias mundiais, que passaram por um período de desaceleração, influenciando diretamente nas exportações gaúchas. Além disso, um caso da doença da Vaca Louca em uma propriedade no Pará afetou os embarques de proteína animal no início de 2023.

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média móvel de 12 meses, tanto da receita quanto do índice de quantidades exportadas, continua a cair, com a inclinação da receita mostrando-se mais acentuada. Outro aspecto a se destacar é que, dos 23 segmentos exportadores da indústria de transformação do Rio Grande do Sul, apenas sete apresentaram avanço na receita de exportações ante o mesmo semestre de 2022.

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Mesmo o segmento de maior faturamento no primeiro semestre, o de Alimentos, com uma receita de US$ 2,9 bilhões, apresentou queda (-US$ 29,9 milhões, recuo de 1%). O efeito preponderante para explicar a retração no período ficou por conta da quantidade exportada: caiu 5,5%, enquanto os preços avançaram 5,4%, em média. O produto mais embarcado no primeiro semestre foi farelo de soja (US$ 878,1 milhões no total), avanço de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Carne de frango in natura (US$ 576,3 milhões no total), o segundo produto com maior faturamento de exportação do segmento, apresentou retração de 14,9%. Os principais destinos das mercadorias em Alimentos foram China, Vietnã e Índia.

Em sentido oposto, o setor do tabaco terminou em segundo lugar, com aumento de 20,6% nas vendas, e faturamento de US$ 1,1 bilhão (+US$ 181,6 milhões). O fenômeno se explica pela elevação dos preços médios dos produtos exportados, que subiram 43% frente ao mesmo semestre de 2022.

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