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Nível do Rio Pardinho sobe dois metros em duas horas e Bairro Várzea começa a alagar

Foto: Aline Silva

Não parou de chover em nenhum momento desta quinta-feira, 23, em Santa Cruz do Sul. De acordo com informações da estação meteorológica da Gazeta, desde a meia-noite até as 18 horas foram 116 milímetros de precipitação. Com esse volume, é natural que os rios, tão modificados devido à força das águas no último mês – o mais chuvoso da história -, transbordem mais uma vez. O Rio Pardinho, por exemplo, subiu dois metros em duas horas.

Por volta das 15h30, a equipe de reportagem da Rádio Gazeta 107,9 FM circulou por pontos críticos para enchentes, como o Bairro Várzea, no ponto conhecido como Praia dos Folgados. A situação, naquele momento, era tranquila. Contudo, segundo o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, José Joaquim Dias Barbosa, em entrevista ao programa Rede Social, às 18 horas, o Rio Pardinho havia subido cerca de dois metros desde as 16 horas.

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Ele relatou que imagens enviadas de Sinimbu mostravam um volume bastante alto de água no rio. “Essa água está chegando aqui de forma bastante rápida. A régua já marcou 7,20 metros, o Rio Pardinho já está saindo do leito, com uma parte da Rua Irmão Emílio já estando submersa”, relatou. A rapidez com que a água está avançando está impressionando mais uma vez, disse o secretário.

Em função disso, a Defesa Civil de Santa Cruz do Sul emitiu alerta para que a população das áreas com risco de alagamento no Bairro Várzea e no distrito de Rio Pardinho fiquem atentas. “Saiam de casa se for necessário”, avisou. Uma equipe da Secretaria de Habitação está no bairro auxiliando na remoção de veículos para pontos mais altos, antes que as vias fiquem totalmente bloqueadas pela água.

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Barbosa explicou que o monitoramento do rio está mais complicado, porque a enxurrada do dia 30 de abril modificou muito o curso d’água. “Não temos mais os pontos de referência, está muito assoreado, houve mudança de curso, há ilhas de entulhos no meio do rio. Não se sabe mais até onde a água é capaz de ir”, relatou. Por isso, ele ressaltou, é importante que os moradores se mantenham vigilantes, sem deixar a tomada de decisão para a última hora.

Alerta em outras regiões

Mais cedo alguns moradores do Corredor Morsch, no Bairro Dona Carlota, precisaram ser removidos, pois a água da sanga que passa próximo de lá já estava invadindo as residências. Nesse sentido, José Joaquim Dias Barbosa alerta também moradores de outras áreas de Santa Cruz do Sul. É o caso de residentes dos bairros Belvedere e Margarida, onde ainda há risco de deslizamentos.

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Nesses locais, a população deve prestar atenção a sinais como fissuras em paredes, dificuldade de abrir ou fechar portas, estalos na estrutura da casa, rachaduras no solo, árvores inclinadas, pedras ou terra solta. “Se perceber essas coisas, é necessário sair de casa. Chamem a Defesa Civil, procurem abrigos. A prevenção é a melhor saída”, afirmou.

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