Foi uma coincidência, mas a data em que a cantora Luiza Possi vsitou a Rádio Gazeta não poderia ter sido melhor. A artista conversou com o comunicador Rafa Silveira na tarde desta terça-feira, 8, Dia Internacional da Mulher. Na entrevista, ela falou sobre o machismo, diversidade e seu novo trabalho.
Para a cantora, a data não deve ser de comemoração, mas sim de reflexão. “Esse dia é para lembrar de todas as mulheres que lutaram pelo nosso direito e conquistaram o que a gente vive hoje”, comentou. Segundo ela, está na hora das mulheres se empoderarem e pararem de acreditar que precisam dos homens. “Quando a gente ouve que o desemprego caiu especialmente para as mulheres, que os salários são menores para mulheres e quando a gente entende isso, percebe que sim, ainda existe preconceito”, acrescentou.
E o novo clipe da cantora pretende “cutucar” os preconceituosos. O vídeo da música Insight, lançado em 29 de janeiro deste ano, Dia Nacional de Visibilidade Trans, conta com a presença de quatro famosas drag queens brasileiras. O vídeo mostra Luiza entrando em um cabaré vestida de homem, enquanto as transformistas dublam a música. Elas vão despindo a cantora, até que ela torna-se uma “drag queen mor”, conforme explicou.
Publicidade
“Quando a gente pode se expressar, é muito bacana passar mensagens, muito mais do que passar uma música ou imagens bonitas. A gente pensou: como podemos cutucar as pessoas? Fazer perguntas e não responder? Dar uma choacoalhada? Então falamos sobre o tema da diversidade”, contou.
A música Insight faz parte do novo LP da cantora, que estará disponível para dowload a partir do dia 11 e chega às lojas no próximo mês. Conforme Luiza, este é um trabalho “sem expectativa”, que acontece menos de um ano depois do lançamento do seu sétimo CD, “Sobre o Amor e o Tempo”. Ela contou que a gravação aconteceu na sala de sua casa e que o objetivo era conseguir uma sonoridade diferente. “O processo de gravação foi muito divertido. Todo dia que tinha gravação era o mais feliz da semana”, contou.
Publicidade
Segundo ela, transpor para o show a sonoridade conseguida na gravação não está sendo uma tarefa fácil. “Eu adoro um desafio. Se não tem desafio, não tem a menor graça”, finalizou.
Assista a entrevista:
Publicidade