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RETA FINAL

“Nós temos uma grande lição de casa para fazer no Brasil”, avalia presidente do SindiTabaco sobre participação na COP-11

Foto: Romar Beling

Valmor Thesing fez avaliação da participação da comitiva na COP-11

Com informações de Romar Beling/enviado especial

Com a 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-11), que ocorre em Genebra, na Suíça, chegando ao fim, o momento é de expectativa pelas decisões que serão tomadas nos dias derradeiros do evento e de avaliação do que foi discutido até aqui. Mesmo barrados de participarem dos debates oficiais da plenária, os integrantes da comitiva brasileira de autoridades e lideranças que representam a cadeia produtiva do tabaco seguiram se movimentando a fim de defender o setor.

Na avaliação do presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, a expectativa está positiva, sobretudo após a notícia da suspensão da proposta apresentada pelo Brasil sobre a proibição dos filtros de cigarros, medida que causou repercussão negativa entre os representantes da cadeia produtiva. Ele também pondera que poderá ser criado um grupo de trabalho para discutir a questão na COP-12.

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Thesing classificou como de “suma importância” os encontros que a comitiva teve com o embaixador do Brasil em Genebra, Tovar Nunes, acompanhado por Igor Batista, representante do Ministério das Relações Exteriores. Na ocasião, foi possibilitado o diálogo com a cadeia produtiva, em que foram apresentadas suas preocupações. “Inclusive, ele disse: ‘eu gostaria que outras cadeias tivessem a proatividade que vocês estão tendo em defender e trazer o ponto de vista de vocês aqui para a COP-11′”, relembra o dirigente do SindiTabaco.

A partir da experiência na Suíça, a comitiva observou a posição de países da Europa, que adotaram uma linha de pensamento de “nós temos que acabar com essas questões ideológicas e olhar mais para a ciência e a tecnologia”. Por outro lado, lamentaram que seja o Brasil que esteja propondo as decisões que mais afetam a cadeia produtiva, o que os levou à conclusão de que a necessidade é de se adotar medidas internas no próprio país. “Nós vamos voltar e, a partir das próximas semanas, nós vamos fazer uma reunião, analisar todas as deliberações que vão sair até sábado aqui e traçar um plano de ação, de alinhamento com o nosso governo. Sim, nós temos uma grande lição de casa para fazer no Brasil”, conclui Thesing.

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